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Alta cúpula da Oi (OIBR3) oficialmente sai de cena, mas tele já tem nomes definidos para conduzir a transição

Oi (OIBR3) no fundo do poço

Enquanto o antigo escalão oficialmente sai de cena, a Oi (OIBR3) agora tem definidos os nomes escolhidos para conduzir a reestruturação na empresa de telecomunicações, com um novo comitê de transição apontado pela Justiça.

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O gestor judicial Bruno Rezende, nomeado pela Justiça para “trazer toda e qualquer operação realizada pela empresa que importe em oneração ou alienação de seu patrimônio”, indicou quem serão os executivos que irão compor o comitê de transição da Oi.

Confira os escolhidos:

A função destes diretores será limitada e focada exclusivamente em auxiliar na transição estabelecida pela Justiça, garantindo a continuidade operacional da Oi e de seus processos internos.

A Oi também anunciou que agora tem em mãos as cartas de renúncia da antiga diretoria, incluindo do antigo CEO, Marcelo Milliet.

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Alta cúpula da Oi (OIBR3) oficialmente renuncia

A Oi recebeu oficialmente as cartas de renúncias de membros da sua diretoria, com efeitos a partir de 30 de setembro data em que a Justiça interveio no processo de recuperação judicial (RJ) e determinou o afastamento do alto escalão o e a suspensão das obrigações extraconcursais da Oi pelo prazo de 30 dias.

A medida, inédita, foi vista como uma intervenção direta na gestão e levantou dúvidas sobre o futuro da companhia.

Na empreitada para não fechar as portas, a Oi chegou a recorrer da decisão judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

A tele até tentou, mas não conseguiu evitar o afastamento de toda a sua cúpula administrativa.

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Segundo o fato relevante, as cartas de renúncias foram entregues por:

A Oi (OIBR3) vai falir?

A decisão do Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro antecipa parcialmente a falência da Oi. Ainda que, na prática, o estado de falência não esteja imediatamente decretado, as decisões tomadas pela Justiça são parte da antecipação.

O advogado especialista em falências, Charles Hanna Nasrallah, explica que, na prática, a juíza considerou a relevância nos serviços prestados pela Oi — especialmente com contratos públicos — e optou por antecipar efeitos da falência, dando um prazo de 30 dias para que esses serviços sejam transferidos de forma adequada antes de um desfecho para a telecom.

Há anos, a empresa passa por dificuldades financeiras e, mesmo com a venda de ativos, não conseguiu se recuperar, com as ações caindo abaixo de R$ 1 na B3. Vale lembrar que a atual é a segunda recuperação judicial da empresa de telecomunicações.

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No segundo trimestre deste ano, o prejuízo líquido da Oi atingiu R$ 835 milhões, uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões de um ano antes, quando houve ganho de natureza contábil.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi negativo em R$ 91 milhões, uma perda 8,6% maior do que a registrada no mesmo período de 2024.

A dívida líquida da companhia subiu para R$ 10 bilhões, alta de 50,9% frente ao 2T24. O caixa ao fim do trimestre foi de R$ 1,1 bilhão, representando uma queda de 39,8% ante o 2T24. O fluxo de caixa foi negativo em R$ 139 milhões.

*Com informações do Money Times.

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