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Grupo SBF (SBFG3) está ‘subavaliado e ignorado’? Bradesco BBI vê potencial de 45% para a ação da dona da Centauro

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"Subavaliado e ignorado". É assim que o Bradesco BBI enxerga as ações do Grupo SBF (SBFG3), dona da marca de artigos esportivos Centauro — e, para o banco, é hora de adicionar o papel na carteira. Os analistas revisaram as estimativas para a empresa, elevando a recomendação de neutra para compra.

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O Bradesco BBI projeta um novo preço-alvo de R$ 17 ao final de 2026, o que representa um potencial de alta de 45% em relação ao fechamento de sexta-feira (10), quando SBFG3 encerrou o dia a R$ 11,76.

Na visão dos analistas, mesmo com premissas conservadoras, o Grupo SBF conta com alavancas sólidas para crescimento de lucro no curto prazo.

Além disso, segundo o relatório, os resultados devem atingir o piso no terceiro trimestre deste ano, com os problemas internos amplamente endereçados e com o efeito positivo da Copa do Mundo no meio do próximo ano.

“Isso cria uma assimetria atrativa, com maior probabilidade de fechamento do desconto de múltiplos — que está em cerca de 30%, acima da média histórica de aproximadamente 20% — e espaço para revisões positivas de projeções”, afirmam os analistas.

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Projeções para o Grupo SBF

As novas projeções de lucro líquido para 2025 e 2026 são de R$ 402 milhões e R$ 486 milhões, respectivamente.

O BBI acredita que os preços atuais não refletem a maior visibilidade do caminho de crescimento do lucro a partir do quarto trimestre de 2025.

Os analistas destacam a produtividade de vendas da Centauro ajustada desde o primeiro trimestre de 2025 e com tendência de persistir, margem bruta da Fisia próxima do piso no terceiro trimestre do ano — com ponto de inflexão no canal de atacado no 2T25 e impacto cambial positivo em 2026 —, além de uma estratégia mais focada no core da companhia.

Porém, há riscos no radar do setor. O BBI ressalta que segue cauteloso, tendo em vista que teses domésticas em vestuário e lifestyle continuam pressionadas, com pouca margem para arbitragem de múltiplos ou revisões.

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Ainda assim, o Grupo SBF se destaca como melhor posicionada para superar o setor nos próximos 6 a 12 meses, ao lado de C&A (CEAB3), na visão dos analistas.

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