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Banco Central amplia regras de segurança e proíbe bancos de efetuar pagamentos para contas suspeitas de fraude

Placa do Banco Central do Brasil (BC), autoridade monetária que conduz as reuniões do Copom para a decisão da Selic; a autarquia também é responsável pelos dados de fluxo cambial. Greve de funcionários Selic

Desde a onda de ataques hacker que escancararam as fragilidades no sistema financeiro brasileiro, o Banco Central (BC) vem apertando as regras e reforçando a segurança. Nesta manhã, a autarquia comunicou mais uma rodada de mudanças.

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Segundo documento enviado à imprensa, o BC aprovou uma norma que obriga os bancos e demais instituições financeiras a não realizar operações para contas “com fundada suspeita de envolvimento em fraude”.

A medida vale para transações realizadas com qualquer instrumento de pagamento.

Já a avaliação fica por conta das entidades, com os procedimentos estando a critério de cada instituição. De acordo com a autarquia, os bancos podem, inclusive, se utilizar de informações de sistemas eletrônicos e bases de dados de caráter público ou privado.

Em caso de suspeitas de fraude e consequente bloqueio, as instituições devem comunicar ao titular da conta sobre as medidas tomadas.

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A resolução entra em vigor imediatamente, mas os bancos terão até 13 de outubro para se adequar à nova regra.

Banco Central fechando o cerco contra golpistas

Na semana passada, o BC já havia anunciado uma série de medidas para aumentar a segurança das transações financeiras. As novas regras eram voltadas para as atividades das fintechs. O Seu Dinheiro deu detalhes sobre as mudanças aqui.

Já no documento divulgado nesta manhã, o Banco Central afirma que a norma se alinha às ações que a autarquia anunciou na última sexta-feira (5). 

Além disso, afirmou que as alterações buscam reforçar ainda mais os processos e protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional, “à luz do envolvimento do crime organizado nos recentes eventos de ataque a instituições financeiras e de pagamentos”, disse em nota.

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