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Bairro de São Paulo tem o condomínio mais caro das regiões Sul e Sudeste, cobrando quase o triplo da média da cidade

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Vista aérea da Avenida Brigadeiro Faria Lima, Itaim Bibi.

Morar em São Paulo não é barato, seja onde for. Por mais que a cidade pareça constantemente um canteiro de obras, a demanda acompanha a oferta de perto. Por isso, não é raro ver um studio de 25 metros quadrados com aluguel acima dos R$ 3.000. 

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Isso sem contar o condomínio, que é outro custo importante para ser considerado no orçamento de quem planeja se mudar para a capital paulista. 

A taxa média da cidade é de R$ 1.037,19, segundo levantamento da Superlógica entre os meses de janeiro a março deste ano. 

Mas, assim como tudo em SP, dá para pagar bem mais caro do que isso.

No bairro Jardim Europa, conhecido pelas mansões espalhadas pelas ruas com nomes de países europeus, o preço médio do condomínio é de R$ 3.080. Este é o valor mais alto das regiões Sul e Sudeste, de acordo com pesquisa feita pela Loft. 

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Veja os bairros com condomínios mais caros no Sul e Sudeste

Cidade
BairroPreço médio condomínioPreço médio dos imóveis no bairro
São PauloJardim EuropaR$ 3.080R$ 9.456.575
São PauloHigienópolisR$ 2.091R$ 2.618.764
São PauloJardim AméricaR$ 2.600R$ 3.725.189
São PauloVila Nova ConceiçãoR$ 2.440R$ 5.315.663
Belo HorizonteBelvedereR$ 2.400R$ 3.244.368
Rio de JaneiroLagoaR$ 2.235R$ 2.951.712
São PauloMorumbiR$ 2.179R$ 4.378.906
São PauloItaim BibiR$ 2.150R$ 3.634.442
São PauloJardim PaulistanoR$ 2.128R$ 5.670.885
BertiogaRiviera de São LourençoR$ 2.100R$ 5.487.555

O levantamento da Loft considerou 2,2 milhões de anúncios ativos no mês de abril, nas principais plataformas digitais de aluguel. 

“Em bairros de alto padrão, a busca por comodidades no prédio — como academia, piscina, gerador, portaria 24h e áreas gourmet — é maior e isso se reflete no custo mensal. É por isso que regiões como os Jardins e Higienópolis, com imóveis de alto padrão, ocupam o topo da lista”, explica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.

Se for levado em consideração o valor relativo, ou seja o custo do condomínio por metro quadrado, quem fica no topo do ranking é o vizinho Jardim América, seguido pelo Itaim Bibi (também em São Paulo) e pelos cariocas Ipanema e Leblon

“Esses são bairros em que os imóveis tendem a ser um pouco menores, mas a valorização é alta”, afirma Takahashi.

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Como fica a inadimplência?

Mesmo com os preços elevados, São Paulo segue com índice de inadimplência abaixo da média nacional, segundo pesquisa da Superlógica.

Na capital paulista, a inadimplência foi de 4,73% em março, contra 6,80% no país.

“A inadimplência do mercado condominial no país vem subindo, e dois dos motivos são o aumento da inflação e da taxa de juros. São fatores que reduzem o poder de compra da população e, consequentemente, aumentam a inadimplência”, analisa João Baroni, diretor de crédito da empresa.

Vale lembrar que o condomínio costuma ter juros mais baixos no caso de atraso do pagamento, em comparação com outras despesas como aluguel, empréstimos e cheque especial. 

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Na prática, isso faz com que muitas pessoas optem por atrasar o pagamento desta taxa, já que o custo não será tão elevado quanto o rotativo do cartão de crédito, por exemplo. 

O estudo da plataforma mostra que os condomínios de valor abaixo de R$ 500 possuem uma inadimplência maior que condomínios de taxa média e alta.

A região Norte segue tendo os maiores índices de falta de pagamento, com 8,60%. Na outra ponta, está a região Sul, com 4,83%.

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