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Ouro ou Bitcoin? Novo ETF da B3 aposta nos dois; conheça o GBTC11

Bitcoin, ouro e dólar

Em meio às tensões no cenário internacional e à crescente pressão macroeconômica, investidores voltam os olhos para ativos considerados portos seguros. Tradicionalmente, o ouro cumpre esse papel. Mas, em tempos mais recentes, o bitcoin (BTC) também tem ganhado espaço como reserva de valor. Agora, um novo fundo negociado em bolsa — o GBTC11 — aposta na combinação dos dois em uma única estratégia.

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Lançado pelas gestoras Buena Vista Capital e Hashdex, o GBTC11 será listado na B3 no dia 29 de julho e se propõe a proteger o investidor dos choques cambiais, da inflação e da volatilidade dos ativos tradicionais. Apesar de a sigla lembrar o ETF da Grayscale negociado nos EUA, os dois produtos não têm qualquer relação.

O que torna o GBTC11 único não é apenas a mistura entre um ativo milenar e um símbolo da inovação digital, mas a forma como essa combinação é ajustada ao longo do tempo. O fundo segue o índice FTSE Bitcoin and Gold Risk-Weighted, calculado pela FTSE Russell, que ajusta a alocação entre os dois ativos com base nas oscilações dos últimos 90 dias.

“Em um cenário de incertezas, o GBTC11 oferece uma resposta sofisticada para o investidor. Ao combinar a exposição a dois ativos — um reconhecido pela sua resiliência em ciclos econômicos adversos e outro emergente, o Bitcoin, que tem apresentado grande crescimento e aceitação global —, entregamos uma ferramenta robusta não só para a preservação de patrimônio, mas também com potencial de apreciação”, afirmou em nota Henry Oyama, diretor de estratégias de investimento da Hashdex.

A oferta pública começou nesta terça-feira (24), com cotas iniciais estimadas em R$ 30. A distribuição está a cargo do Itaú BBA e da Genial Institucional, com uma taxa de administração de 0,98% ao ano.

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“Transformar uma tese consagrada entre investidores institucionais globais em uma alternativa acessível ao investidor local”, resume Renato Nobile, gestor da Buena Vista Capital.

Na prateleira de ETFs brasileiros, o GBTC11 ocupa um meio-termo entre o GOLD11 (exclusivo em ouro), o HASH11 (com ampla exposição ao setor cripto) e o QBTC11 (100% bitcoin). Ao mesclar os dois ativos com rebalanceamento automático por risco, o fundo entrega uma alternativa para quem busca uma porta de entrada ao mercado cripto, com camadas de defesa contra a volatilidade extrema.

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