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Sai São Martinho (SMTO3), entra Cury (CURY3): se primeira prévia se confirmar, Ibovespa entra em setembro com 3 ações a menos

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Um entra, um sai. Essa é a expectativa para a composição do Ibovespa para o período entre setembro e dezembro de 2025.

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Quando o assunto é o Ibovespa, as mudanças não param e prometem movimentar o mercado nas próximas semanas. 

Na manhã desta sexta-feira (1º), a B3 revelou a primeira das três prévias da composição do principal índice de ações da bolsa.

A grande novidade na escalação é a potencial entrada da Cury (CURY3) no Ibovespa, com um peso de 0,196%. 

Mas como todo bom time, há também quem saia do jogo: a São Martinho (SMTO3) parece estar prestes a perder seu lugar entre as ações do índice no mês que vem.

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Mudanças no Ibovespa: o mercado acertou as previsões para a primeira prévia?

Ambas as mudanças da carteira de ações do Ibovespa trazidas pela primeira prévia já eram cotadas pelos analistas do BTG Pactual e do Itaú BBA — mas ainda não estão escritas em pedra.

Isso porque, a cada quatro meses, a B3 faz um "rebalanceamento" da composição do Ibovespa, ajustando os ativos que representam o índice e seus respectivos pesos no Ibovespa. 

O próximo reajuste oficial acontecerá em 1º de setembro, mas a bolsa ainda tem mais duas prévias programadas para os dias 18 e 29 de agosto — que podem trazer novas possíveis mudanças ao índice.

As empresas que fazem parte do Ibovespa são selecionadas pela bolsa brasileira com base em critérios como volume de negociação, liquidez e estabilidade. Por exemplo, empresas em recuperação judicial ou aquelas com ações que negociam abaixo de R$ 1,00 (as famosas penny stocks) ficam de fora. 

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Se a primeira prévia da carteira teórica for confirmada, o Ibovespa contará com 84 papéis a partir de 1º de setembro.

Os gigantes do Ibovespa: quem está no topo?

Além de algumas mudanças nas ações, o topo do índice também passou por uma mudança relevante.

As quatro ações com maior peso no Ibovespa passaram por ajustes modestos na participação que possuem no índice. 

Mas o grande destaque mesmo foi a escalada do Bradesco (BBDC4) para a quinta posição, desbancando o Banco do Brasil (BBAS3). 

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Veja como ficou a nova ordem das cinco ações com maior peso no índice:

A título de curiosidade, o Banco do Brasil (BBAS3) caiu para a 11ª posição na primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa.

A conta não bate? 

A primeira prévia do Ibovespa pode causar uma certa estranheza. Afinal, se apenas uma ação entrou e outra saiu, como o portfólio apresenta três papéis a menos em relação à última composição, que contava com 87 ativos para o período de maio a agosto?

A explicação é simples: o Ibovespa já perdeu algumas ações antes da revisão oficial. 

Por exemplo, a Azul (AZUL4) foi excluída do índice após pedir recuperação judicial nos Estados Unidos, um procedimento padrão da bolsa brasileira em situações de reestruturação de dívida. 

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Além disso, outras duas saídas "extraoficiais" ocorreram. Foram os casos da JBS (JBSS3), que agora possui apenas BDRs (recibos de ações) listados na B3, e do Carrefour Brasil (CRFB3), que deixou a bolsa brasileira e hoje conta somente com BDRs da matriz francesa negociados aqui.

Outra ação que deixou de aparecer no Ibovespa — ao menos, da forma habitual — é a Natura&Co (NTCO3). Após uma transformação no visual, desde o começo do mês, a Natura passou a ser listada na B3 sob o ticker NATU3.

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