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Ibovespa bate (mais um) recorde intradia acima dos 147 mil pontos, enquanto dólar sente o peso do cenário fiscal dos EUA

Mercados - Bolsa nos Estados Unidos e no Brasil - B3 e Nova York - Ibovespa, NYSE, Nasdaq, S&P 500, Dow Jones, ações

Imagem gerada por inteligência artificial contrastando o mercado financeiro do Brasil e dos Estados Unidos, com as bandeiras dos dois países, gráficos de ações e símbolos icônicos da B3 e Wall Street.

O dia mal havia começado, e o Ibovespa (IBOV) já estava batendo mais um recorde. Nos primeiros minutos do pregão desta terça-feira (30), o principal índice da B3 renovou a máxima intradia histórica ao atingir os 147.578,39 pontos.

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Porém, a bolsa brasileira já perdeu o fôlego e opera em leve queda, de 0,13%, aos 146.143 pontos. Já Wall Street opera no vermelho desde a abertura.

Os principais índices de Nova York são pressionados pelo risco de uma paralisação do governo dos Estados Unidos (shutdown) a partir de amanhã. E o dólar não ficou de fora, amanhecendo em queda. Porém, no decorrer do pregão, a moeda norte-americana passou a operar perto da estabilidade, negociada a R$ 5,32.

Vale lembrar que, caso a paralisação aconteça, a divulgação do payroll de setembro, prevista para sexta-feira (3), pode ser adiada.

O que mexe com o Ibovespa hoje?

O desempenho do Ibovespa tem uma ajudinha extra do fluxo estrangeiro, devido ao desempenho de Wall Street, porém não é só isso que agita o mercado local.

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Os investidores estão de olho na taxa de desemprego do Brasil, divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa permaneceu em 5,6%, repetindo o nível de julho e seguindo no patamar mais baixo desde 2012, início da série histórica.

O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, segundo uma pesquisa da Reuters.

Além disso, o mercado também acompanha os dados da dívida bruta do Brasil, que ficaram estáveis em agosto, mês em que o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário menor do que o esperado, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central.

Os destaques do Ibovespa

Na ponta positiva do principal índice da B3, o destaque fica por conta da Telefônica Brasil (VIVT3), que sobe 2,12%, a R$ 34,23, por volta de meio-dia. A companhia vem apresentando um forte desempenho neste ano e já acumula alta de 30,76% em 2025.

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As ações da MRV (MRVE3) conquistam o posto de segunda maior alta do dia, com ganhos de 2,22%, a R$ 7,38. Confira os destaques da ponta positiva do Ibovespa:

NomeTICKERR$Variação %
Telefônica Brasil ONVIVT334,232,12%
MRV ONMRVE37,382,22%
Cury ONCURY334,181,42%
TIM ONTIMS323,491,64%
Bradesco ONBBDC315,261,39%

Já na ponta negativa, o destaque fica por conta do Pão de Açúcar, que opera em forte queda de mais de 8%, a R$ 4,00. As perdas da varejista vêm após os papéis registrarem a maior alta do Ibovespa na última semana.

 Já o segundo pior desempenho do dia é do Magazine Luiza (MGLU3), que cai mais de 5%, a R$ 10,02. Confira os destaques da ponta negativa do Ibovespa:

NomeTICKERR$Variação %
Pão de Açúcar ONPCAR34,00-8,26%
Magazine Luiza ONMGLU310,02-5,65%
YDUQS ONYDUQ312,76-2,22%
Cosan ONCSAN36,11-2,71%
C&A Modas ONCEAB316,35-2,85%

As bolsas ao redor do globo

Enquanto Wall Street coloca na balança os riscos de uma paralisação do governo dos EUA, os investidores também digerem o relatório de emprego Jolts, que veio um pouco acima do esperado pelo mercado.

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Os dados divulgados nesta manhã mostraram um aumento no número de vagas de emprego disponíveis nos Estados Unidos. A sinalização de um mercado de trabalho desaquecido aumenta as expectativas de um novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Ainda assim, as bolsas de Nova York seguem no vermelho. Isso porque, em conjunto com a possível paralisação, a desaceleração do mercado de trabalho adiciona cautela em um ambiente já delicado, com os investidores de olho nos riscos de estagflação no país.

Além disso, a paralisação no governo norte-americano também pode levar as agências de classificação a reduzir a nota de crédito dos Estados Unidos. Vale lembrar que, em maio, a Moody’s rebaixou o rating do país de "AAA" para "AA1”.

Confira o desempenho dos índices por volta das 12h30 (horário de Brasília):

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Já na Europa, as bolsas operam em alta, na esteira da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do Reino Unido, que cresceu 1,4%, acima das estimativas de 1,2%. Confira:

*Com informações da CNBC e Money Times.

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