Não é incomum se deparar com um impasse mexicano nos filmes de faroeste. Três pistoleiros, frente a frente, sem possibilidade de vitória. Na política, esse cenário acaba de acontecer, de acordo com a mais recente pesquisa da Genial/Quaest para a prefeitura de São Paulo.
A pesquisa indica que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 20% das intenções de voto, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB) aparecem com 19%.
Na sequência, a terceira posição segue com o influenciador Pablo Marçal (PRTB), com 12%. Em seguida, aparecem a deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 5%, o também deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo), com 3% cada.
Os demais candidatos não passam de 1%. Indecisos são 8% e 9% declararam que votarão em branco, nulo ou não votarão.
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Corrida pela prefeitura: Datena é conhecido, porém…
Recém-indicado candidato pelo PSDB, Datena é conhecido e mereceria o voto de 42% dos entrevistados, contra 41% de Nunes, 36% de Boulos, 24% de Marçal, 20% de Tabata, 12% de Maria Helena e 9% de Kataguiri.
No entanto, Datena também detém a maior rejeição — 48% dos que o conhecem não votariam nele. Em segundo lugar vem Boulos (40%), seguido por Nunes (36%), Marçal (30%), Tabata (27%), Kataguiri (22%) e Maria Helena (22%).
Já na pesquisa espontânea, quando o entrevistado afirma a preferência eleitoral por conta própria, quem lidera é o “não candidato” — isto é, cerca de 68% dos eleitores apontam que estão indecisos, número menor que o do levantamento anterior, quando 72% se diziam em dúvida do voto.
Em seguida, aparecem os candidatos Boulos, com 9%, seguido por Nunes com 7%. Pablo Marçal tem 4%, Datena tem 3%, e os outros nomes somados chegam a 4%.
Maioria quer prefeito independente
Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 51% dos eleitores gostariam que o novo prefeito fosse independente — em outras palavras, sem o “apadrinhamento” dos dois principais expoentes da política brasileira na atualidade: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Contudo, outros 28% gostariam que o novo prefeito de São Paulo fosse ligado a Lula, ante 16% que preferem um aliado de Jair Bolsonaro.