A Super Terça já passou e as eleições de novembro nos EUA ainda não chegaram, mas Donald Trump conseguiu uma vitória importante — dessa vez longe das urnas.
É que um juiz concordou em adiar o julgamento criminal de Trump decorrente do dinheiro pago a uma estrela pornô antes da corrida presidencial de 2016.
Com isso, o julgamento não deve começar antes de abril, depois que o juiz Juan Merchan concedeu na sexta-feira (14) um adiamento de 30 dias devido à divulgação tardia de provas.
A decisão de Merchan marca mais uma vitória para Trump, que tem procurado desacelerar os processos judiciais enquanto se prepara para desafiar o presidente Joe Biden nas eleições de 5 de novembro.
Em uma decisão por escrito, o juiz não anunciou uma data definitiva para o julgamento do caso movido pelo gabinete do promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg.
Em vez disso, Merchan realizará uma audiência em 25 de março, após a qual poderá definir uma data para o julgamento.
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A tormenta de Trump
O caso no tribunal estadual de Nova York, em Manhattan, que deveria começar em 25 de março, foi a primeira de quatro acusações criminais movidas contra Trump no ano passado.
Trump se declarou inocente no caso de Nova York de 34 acusações de falsificação de registros comerciais para ocultar o pagamento de US$ 130 mil feito por seu ex-advogado Michael Cohen à estrela pornô Stormy Daniels.
O republicano teria comprado o silêncio da atriz sobre um encontro sexual que ela disse ter tido uma década antes. Trump negou ter tido qualquer encontro desse tipo com Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford.
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Uma vitória antes de novembro
O adiamento do julgamento — e a falta de uma nova data para que ele aconteça — é considerado uma vitória para Trump.
Isso porque embora nenhum dos outros três casos tenha datas firmes de julgamento, o atraso no julgamento de Nova York pode comprometer o agendamento dos outros.
Trump também enfrenta três outras acusações criminais federais e estaduais, incluindo duas decorrentes de esforços para reverter a derrota nas eleições de 2020 para Biden.
Além disso, ele também é acusado de ficar com documentos governamentais confidenciais após deixar a Casa Branca, em 2021. Trump se declarou inocente de todas as acusações.
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*Com informações da Reuters