O filme “300” é baseado em uma das várias batalhas travadas entre gregos e persas — a principal razão dessas guerras foi o expansionismo persa. Mais de 2500 depois, os 300 de Esparta liderados pelo rei Leônidas viraram 500 sanções impostas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, a uma isolada Rússia.
Na véspera da data que marca o segundo ano da invasão da Ucrânia, os EUA anunciaram centenas de medidas para punir Moscou — a morte do líder da oposição Alexei Navalny também entrou na fatura enviada ao presidente russo, Vladimir Putin.
Antes dos EUA, a União Europeia (UE) anunciou sanções à Rússia e a resposta de Moscou não demorou muito: o Kremlin proibiu os funcionários da UE de entrar em território russo.
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As 500 sanções de Biden à Rússia
As medidas dos EUA contra a Rússia visam o sistema de pagamentos Mir, as instituições financeiras russas e a base industrial militar, a evasão de sanções, a produção futura de energia e outras áreas.
Também incluem autoridades envolvidas na morte do líder da oposição russa Alexei Navalny, segundo os departamentos do Tesouro e de Estado em comunicados.
“Há dois anos, ele [Putin] tentou varrer a Ucrânia do mapa. Se Putin não pagar o preço pelas mortes e destruição, ele continuará”, disse Biden.
As sanções do Departamento do Tesouro dos EUA visam quase 300 pessoas e entidades, enquanto o Departamento de Estado atingiu mais de 250 e o Departamento de Comércio adicionou mais de 90 empresas à lista de entidades sancionadas.
No ano passado, os EUA impuseram sanções a mais de 200 indivíduos e entidades, enquanto o Departamento do Comércio visou 90 empresas no primeiro aniversário da guerra.
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UE e Reino Unido reforçam exército dos EUA
As sanções de hoje dos EUA vieram em parceria com as dos países da União Europeia e do Reino Unido.
"As nossas sanções estão privando Putin dos recursos de que necessita desesperadamente para financiar a sua guerra", disse o secretário das Relações Exteriores britânico, David Cameron.
A União Europeia aprovou na quarta-feira o seu próprio pacote de sanções abrangentes, banindo quase 200 entidades e indivíduos acusados de ajudar Moscou a adquirir armas ou de envolvimento no rapto de crianças ucranianas.
*Com informações da Reuters e da BBC