Site icon Seu Dinheiro

Milei consegue conter preços e inflação Argentina baixa para 4,2% em maio

Casa Rosada em Buenos Aires

A redução da inflação argentina mostra que o presidente do país, o ultraliberal Javier Milei, vem conseguindo, com sua motoserra, cortar não apenas a comida do prato dos cidadãos, também os preços.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 4,2% em maio na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira, 13, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Em 12 meses, a inflação acumulada é de 276,4%. Em abril, o índice havia sido de 8,8%.

O setor que teve maior aumento no mês de maio foi o de comunicação (8,2%), devido aos aumentos nos serviços de telefonia e internet. Em seguida, o setor de educação (7,6%) foi o mais impactado. No ano até maio, a inflação acumulada é de 71,9%.

Apesar de o índice ainda ser elevado, é uma boa notícia para os argentinos, que no ano passado tiveram de conviver com uma inflação anual de 211% em 2023.

LEIA TAMBÉM: Tudo o que você precisa saber antes de comprar ou investir em um imóvel este ano

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Metade da população abaixo da linha de pobreza

Uma pesquisa divulgada em abril que mais de 51% dos argentinos estavam vivendo abaixo da linha de pobreza no primeiro trimestre de 2024, mais especificamente o Poverty Nowcast, elaborado por Martín González-Rozada, especialista da Universidade Torcuato Di Tella.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), num relatório recente, projetou que a inflação da Argentina cairá para 150% até o fim de 2024.

Mas o FMI prevê também que a economia argentina irá contrair 2,8% este ano em relação ao ano anterior. O motivo principal é o forte ajuste fiscal implementado pelo governo de Milei para equilibrar as contas públicas e conter a disparada da inflação.

As projeções do órgão para 2025 são um pouco melhores, com a expectativa de que a inflação fique em 45% ao ano e a atividade econômica cresça 5% em relação ao ano anterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

*Com informações do Estadão Conteúdo

Exit mobile version