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Mar em fúria: o acordo entre EUA e Japão que pode colocar a Ásia em rota (marítima) de colisão

Xadrez com Estados Unidos e China

Os olhos do mundo estão voltados para o Mar Vermelho e toda perturbação que os ataques dos rebeldes iemenitas Houthi tem provocado na importante rota marítima que liga Ásia e Europa ao resto do mundo. Mas o mar também está em fúria — ou prestes a ficar — não muito longe dali. 

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Os EUA e o Japão estão costurando um acordo para que estaleiros japoneses revisem e mantenham regularmente os navios de guerra da Marinha norte-americana. 

Isso quer dizer que Washington não só quer permanecer em águas asiáticas como quer ter a frota pronta para qualquer conflito potencial na região. 

Incontestada nas águas asiáticas há décadas, a Marinha dos EUA enfrenta agora uma crescente marinha chinesa que está sendo construída em estaleiros que estão ultrapassando a produção de navios de guerra dos EUA.

A China tem mais de 370 navios e submarinos, contra os 340 navios que tinha em 2023, segundo um relatório anual do Pentágono de outubro, tornando-se a maior marinha do mundo em número. 

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Como o acordo do Japão pode ajudar os EUA

O uso de docas secas japonesas aliviaria a pressão sobre os estaleiros dos EUA que enfrentam atrasos de manutenção de até 4.000 dias e permitiria que eles se concentrassem na construção naval que permitirá aos EUA expandir sua frota, segundo o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel.

Segundo ele, Washington e Tóquio estabeleceram um conselho para elaborar um plano conjunto para os trabalhos de manutenção.

O Japão, aliado dos EUA, acolhe a maior concentração no exterior do poder militar dos EUA, incluindo o único grupo de ataque de porta-aviões destacado, que opera a partir de Yokosuka. 

Esse grupo de navios de guerra faz parte da Sétima Frota, que comanda até 70 navios e submarinos a partir de seu quartel-general na base naval japonesa.

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A Mitsubishi Heavy Industries, que fabrica navios de guerra e submarinos para as Forças de Autodefesa do Japão, opera estaleiros comerciais nas proximidades de Yokohama, que já realizaram alguns trabalhos de manutenção em navios da Marinha dos EUA no passado.

*Com informações da Reuters

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