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O que Elon Musk foi fazer na China em sua visita relâmpago (e surpresa) ao país da BYD, sua principal pedra no sapato

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Pouco menos de uma semana depois de reportar os números do primeiro trimestre da Tesla (TSLA), o bilionário dono da fabricante de carros elétricos, Elon Musk, chegou discretamente neste domingo (28) a Pequim. A visita surpresa foi reportada pela Reuters na manhã de hoje. 

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O país é o segundo maior mercado da Tesla, que vem enfrentando a concorrência acirrada no setor de carros elétricos de grandes empresas do setor, como a BYD

Contudo, a aparição surpresa de Musk nada tem a ver com a concorrência e sim com o lançamento de um novo software para os clientes chineses. A Tesla havia lançado o FSD, versão mais autônoma do seu software Autopilot, já há quatro anos, mas sem versão disponível para os clientes da China. 

Musk disse este mês que a Tesla pode disponibilizar o FSD aos clientes na China "em breve", em resposta a uma pergunta na rede social X. 

Inclusive, o bilionário tem planos de lançar o robotáxi, uma espécie de Uber automatizado, como foi dito após a divulgação dos resultados da empresa. Além disso, a Tesla deve lançar modelos mais baratos ainda em 2025, o que animou os investidores à época do anúncio. 

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Problemas para a Tesla — e para Elon Musk

Vale lembrar que a Tesla não está no melhor momento. As ações TSLA chegaram a cair mais de 30% desde o começo de 2024, o que fez a montadora anunciar a demissão de até 10% de sua força de trabalho global, em meio à queda nas vendas. 

Além disso, as autoridades americanas de segurança automotiva disseram na sexta-feira que abriram uma investigação sobre o recall da Tesla de mais de 2 milhões de veículos nos EUA.

A agenda de Musk na China inclui um encontro com Ren Hongbin, autoridade do governo que lidera o Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, no domingo à tarde.

Hongbin também é organizador do Salão do Automóvel de Pequim, que começou na semana passada e terminará em 4 de maio, de acordo com a mídia estatal.

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