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Priner (PRNR3) levanta quase R$ 90 milhões em oferta de ações na B3, apesar de desconto no preço do follow-on 

Diretores da Priner batendo o martelo durante cerimônia de abertura de capital da empresa na B3

Executivos da Priner batendo o martelo durante abertura de capital da empresa na B3

A oferta de ações da Priner (PRNR3) veio ainda menor do que o esperado. A empresa de serviços industriais precificou o follow-on a R$ 11,44 por ação, abaixo do esperado inicialmente pela companhia.

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Trata-se de um desconto de 4,7% em relação ao anúncio da oferta. No entanto, o preço por ação saiu exatamente em linha com o fechamento de PRNR3 no pregão de ontem.

Apesar do preço mais baixo por ação na comparação com os R$ 12 no anúncio da oferta, o follow-on teve excesso de demanda dos investidores e conseguiu colocar no mercado parte do lote adicional de papéis, com a adição de 25% do total inicialmente ofertado.

Com isso, a empresa levantou R$ 89,37 milhões com a operação, considerando a emissão de cerca de 7,18 milhões de novas ações PRNR3. Os papéis passarão a ser negociados na B3 a partir da próxima quarta-feira (14).

A oferta foi constituída exclusivamente de distribuição primária — isto é, quando os recursos levantados vão para o caixa da empresa — e destinada apenas a investidores profissionais, que possuem investimentos financeiros superiores a R$ 10 milhões. 

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Segundo a Priner, a companhia pretende destinar os recursos captados com o negócio para reforço do capital de giro, investimento em crescimento orgânico, potenciais aquisições de empresas e substituição de equipamentos locados de terceiros.

O histórico da Priner (PRNR3) na B3

Vale lembrar que, em outubro de 2023, a Priner (PRNR3) decidiu cancelar a oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias que havia anunciado um mês antes.

O objetivo do follow-on era levantar até R$ 280 milhões para possíveis aquisições de empresas nos segmentos de infraestrutura, inspeção, serviços industriais e outros — mas a empresa decidiu voltar atrás no processo citando a “volatilidade do mercado de capitais”. 

O follow-on seria a primeira oferta de ações subsequente da Priner após a abertura de capital na bolsa brasileira em fevereiro de 2020. O chamado “mini-IPO” movimentou R$ 200 milhões na época.

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Relembrando, a Priner nasceu de uma divisão da Mills (MILS3) que foi vendida em 2013 para a gestora de private equity Leblon Equities.

Hoje, a companhia atua no segmento dos serviços industriais e atende grandes indústrias em cinco frentes: isolamento térmico, acesso, pintura, inspeção e limpeza.

As ações da Priner (PRNR3) acumulam recuo de 2,14% na bolsa brasileira em 2024. Em um ano, porém, os papéis somam uma valorização de 42%.

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