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Americanas (AMER3): Conselho aprova aumento de capital de R$ 24 bilhões; Lemann e sócios viram donos de quase metade da varejista

Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, bilionários acionistas da Americanas (AMER3)

Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionistas da Americanas (AMER3).

Após atualizar o cronograma do processo de recuperação judicial, a Americanas (AMER3) finalmente homologou o aumento de capital para uma injeção bilionária na companhia.

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Em reunião nesta quinta-feira (25), o conselho de administração da varejista aprovou o aumento de capital por meio da emissão de novas ações. 

A proposta, que havia sido aprovada em maio em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), prevê a emissão de mais de 18 bilhões de ações da companhia a um preço de R$ 1,30 cada. 

Do total de ações, cerca de 9 bilhões serão novas ações subscritas pelos credores da companhia, mediante a capitalização de novos créditos. O restante serão “novas ações subscritas pelos acionistas da companhia mediante o exercício do direito de preferência e da subscrição de sobras”, segundo o comunicado divulgado pela Americanas. 

Com isso, o aumento de capital da varejista chega a R$ 24,460 bilhões. Vale lembrar que os acionistas de referência Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira se comprometeram a injetar pelo menos R$ 12 bilhões. 

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Após a emissão bilionária, o capital social da Americanas passa a ser de R$ 39 bilhões. Com o aumento de capital e a mudança na composição acionária, o trio de bilionários e afiliados deve ficar com 49,2% da empresa.

O início da negociação das novas ações emitidas foi agendado para amanhã, sexta-feira (26). 

Grupamento de ações

Além do aumento de capital, a Americanas também fará um grupamento de ações, que será efetivado no dia 26 agosto, conforme o cronograma divulgado pela companhia.

O agrupamento de ações ordinárias será feito na proporção de 100 para 1. Ou seja, grupos de 100 papéis AMER3 vão se unir para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator. 

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O objetivo da Americanas é reduzir a volatilidade de suas ações na bolsa brasileira e tentar se livrar da condição de ‘penny stock’ — que são ações negociadas abaixo de R$ 1. 

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