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Conselho autoriza Gafisa (GFSA3) a apurar perdas supostamente causadas pela Esh Capital e quer que a companhia processe o fundador da gestora

Montagem com logotipo da Gafisa em formato de interrogação

Montagem com logotipo da Gafisa

A disputa societária na Gafisa (GFSA3) ganhou dois importantes capítulos nesta quinta-feira (15). Horas após a companhia convocar uma nova assembleia a pedido da Esh Capital para discutir a destituição do conselho de administração, o próprio colegiado reuniu-se e autorizou a diretoria a apurar perdas e danos que possam ter sido causados pela gestora de Vladimir Timerman.

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O CA deliberou ainda pela tomada imediata de "todas as medidas cabíveis, judicial e extrajudicialmente", para a responsabilização cível e criminal da Esh.

Os administradores também pediram que a diretoria avalie a propositura de uma ação de responsabilidade e de indenização por prejuízos e danos morais e de imagem causados aos membros do conselho.

Gafisa (GFSA3) fará nova AGE em abril

Vale relembrar que, mesmo após quatro derrotas consecutivas em assembleias da Gafisa, a Esh não desistiu e pediu a votação de uma ação de responsabilidade contra parte do conselho de administração e da diretoria, a destituição do atual CA e a eleição de novos membros.

A gestora quer responsabilizar os conselheiros por "atos ilícios e operações irregulares" supostamente praticados em duas alienações: a venda das cotas do FII Brazil Realty e da participação societária RK8 SPE Empreendimentos e Participações. Confira os argumentos da gestora.

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A Gafisa atendeu o pedido e convocou a AGE para 26 de abril. No entanto, a administração afirmou que o movimento é "mais uma medida descabida, despropositada e vil".

Segundo argumentam os conselheiros na proposta divulgada mais cedo, a gestora está atuando "novamente, de maneira irresponsável, em absoluto desprezo ao patrimônio da companhia, gerando vultosos custos e prejuízos sob a falsa bandeira de ativismo societário".

O documento relembra ainda que a última investida da gestora provocou volatilidade nos ativos, gerando "perdas relevantes" para uma série de investidores pessoas físicas que teriam sido induzidos a adquirem ações da Gafisa — os papéis recuam 62% no mês e mais de 43% neste ano.

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