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Obrigada, Black Friday: Com ajuda do 13º, vendas das varejistas superam os níveis pré-pandemia pela primeira vez 

Homem escrevendo no computador portátil e a tela em preto com Black Friday em branco, ao centro

Compras online recuaram nesta Black Friday na comparação com a data em 2022

As varejistas têm um novo motivo para celebrar: as vendas da Black Friday superaram os níveis pré-pandemia pela primeira vez, tanto em volume quanto em valores.

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É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que registrou aumento de 17,1% nas vendas do comércio físico na última sexta-feira (29) em relação à  Black Friday do ano passado. 

Por sua vez, o varejo digital registrou crescimento de 8,9% na mesma base de comparação.

O desempenho, tanto do comércio físico quanto do e-commerce, foi impulsionado pelo casamento do evento comercial com o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

"Este ano, a Black Friday superou pela primeira vez o nível do período pré-pandemia e teve faturamento 15,2% maior do que em 2019. Uma das razões para essa alta foi o pagamento da parcela do 13º e de benefícios como vales exatamente no dia da Black Friday", disse Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. “A última vez em que isso havia ocorrido foi justamente em 2019.”

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De acordo com a Plataforma Hora a Hora, parceria entre a empresa de inteligência de dados Confi.Neotrust e a ClearSale, o e-commerce brasileiro já registrou mais de R$ 6,8 bilhões em transações entre a meia-noite da quinta-feira (28) e a tarde deste sábado (30). Em comparação ao último ano, o faturamento teve um aumento de 9,2%. 

Por sua vez, o tíquete médio das vendas foi de R$ 563,49, redução de apenas 0,6% frente a 2023. 

Houve também alta no volume de pedidos, que atingiu 12,1 milhões, 9,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

Quem se destacou na Black Friday de 2024

De acordo com a Cielo, a Black Friday como um todo cresceu 16,1% na relação com o mesmo intervalo de 2023. 

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O segmento que mais se destacou foi o de Supermercados e Hipermercados, com alta de 26,2%. 

Na sequência aparecem: Drogarias e Farmácias, 21,7%; Vestuário, 18,2%; e Alimentação, com alta de 17%. 

O faturamento de Móveis, Eletro e Departamento, um dos segmentos mais impactados pela Black Friday, subiu 7,9%.

Em termos regionais, o Sul do Brasil registrou a maior alta da Black Friday em relação a 2023, com salto de 19,5%. 

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Na sequência estão o Norte, com alta de 18,6%, Sudeste (18,2%), Centro-Oeste, (15%), e Nordeste, com aumento de 13,2%. 

Veja os Estados com maior crescimento na Black Friday:

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Tentativas de fraudes em alta

Mas se por um lado a Black Friday impulsionou as vendas das varejistas brasileiras, por outro, ela também serviu de catalisador para tentativas de fraudes.

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"No campo das fraudes, embora haja uma redução proporcional, os números ainda são altos, exigindo atenção redobrada e vigilância contínua especialmente neste final de semana", disse Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale.

Segundo Manssur, o tíquete médio das fraudes se mantém alto, sendo três vezes maior ao dos pedidos legítimos. Até as 12h do sábado, o e-commerce já registrava cerca de 17,8 mil tentativas de fraude, com um total de R$ 27,6 milhões em golpes evitados.

O valor representa uma queda percentual de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O tíquete médio das fraudes foi de R$ 1.550,66, aumento de 7% comparado a 2023.

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