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Horário de verão pode voltar como ‘arma’ contra crise energética: uma ‘boa alternativa’, diz Alckmin

Horário de verão

Brasil (ou boa parte dele) pode voltar a adiantar seus relógios em uma hora

O governo federal avalia um possível retorno do horário de verão aos finais de ano brasileiros. Foi o que disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na manhã de hoje (11), em conversa com jornalistas.

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"Estamos em uma fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão. Além da questão energética, há outros efeitos que precisam ser avaliados, como o impacto na economia", disse o ministro.

Ainda de acordo com ele, uma das principais justificativas para o retorno do horário especial seria o aumento da confiabilidade do sistema elétrico nacional.

Informação é endossada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin

Em coletiva de imprensa também na manhã de hoje, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, endossou a fala de Alexandre Silveira. Segundo ele, não faltará energia, mesmo com o período de seca que o país enfrenta:

"Eu acho que o ministro de Minas e Energia falou uma coisa importante. Não vai faltar energia. Mas nós precisamos todos ajudar. O horário de verão pode ser uma boa alternativa para poupar energia".

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Brasil não tem horário de verão desde 2019

O horário de verão brasileiro foi extinto em abril de 2019, pelo governo de Jair Bolsonaro.

A medida foi implementada no Brasil pela primeira vez em 1931, mas somente de 1985 a 2018 é que vigorou anualmente e de forma consecutiva. 

O tempo de duração e os estados aderentes ao horário de verão eram variáveis, conforme necessidade e decretos da Presidência da República.

A justificativa para adiantar os relógios em uma hora era a necessidade de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente em um país que já passou por alguns “apagões”. 

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A lógica é que a diminuição do consumo, especialmente no horário de pico, reduz a pressão sobre o sistema e leva a um menor uso de fontes mais caras.

Em 2019, o Ministério de Minas e Energia do governo Bolsonaro revogou a medida afirmando que, mesmo que o melhor aproveitamento da iluminação natural levasse a menor consumo de energia, o comportamento dos brasileiros havia mudado. 

Principalmente com o maior uso de aparelhos de ar-condicionado em meio a mudanças climáticas, o que aparentemente anula a tese de redução da demanda.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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