Em uma semana marcada por uma enxurrada de notícias corporativas — especialmente em meio à safra de balanços do primeiro trimestre de 2024, uma rede de franquias ganhou destaque nos holofotes. Isso porque a dona do Outback Steakhouse no Brasil anunciou que quer passar o ponto.
A Bloomin’ Brands informou nesta semana que está avaliando a venda das operações no país. O comunicado foi feito por meio do relatório dos resultados financeiros do 1T24.
Mas o que está por trás da potencial saída de um dos restaurantes mais queridos do eixo Rio-São Paulo? A matéria que responde a essa pergunta foi o texto mais lido do Seu Dinheiro nos últimos dias.
Veja a seguir a lista das cinco matérias mais lidas no Seu Dinheiro nesta semana:
1 - Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
Não é novidade que o Outback faz sucesso no Brasil. Durante cinco anos, a rede norte-americana foi eleita o restaurante mais popular do Rio de Janeiro e o restaurante de shopping mais popular de São Paulo.
As operações no Brasil inclusive representam cerca de 83% do faturamento internacional da rede, segundo o The Washington Post.
No entanto, o sucesso do negócio não foi suficiente e os tempos dos pães australianos e grandes canecas de bebidas do Outback estão com os dias contados.
De acordo com apuração do Valor Econômico, a Bloomin’ Brands vem avaliando a venda das operações da rede no país desde 2022.
“A companhia está explorando e avaliando alternativas estratégicas para as operações no Brasil que possuam potencial para maximização do valor para os acionistas, que inclui, mas não está limitada, a possível venda das operações”, informou a dona do Outback no Brasil por meio do relatório.
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2 - Esquece a Mega-Sena! Os novos milionários brasileiros vêm de outra loteria — e não é a Lotofácil
Ainda nesta semana, as loterias dominaram a audiência do Seu Dinheiro.
A dificuldade de se acertar na Mega-Sena é um fato da vida — e o carro-chefe das loterias da Caixa Econômica Federal acumulou outra vez na última terça-feira (7).
Quem quase sempre faz as vezes de máquina de milionários é a Lotofácil. No entanto, ela também acumulou nesta semana.
Outra loteria menos popular, porém, foi responsável por cunhar os novos milionários do Brasil: a Dia de Sorte.
Veja aqui de onde saíram as apostas vencedoras.
3 - Acordo bilionário: Rede D´Or (RDOR3) e Bradesco Seguros se unem para criar uma nova rede de hospitais
Uma nova rede de hospitais vai nascer no Rio de Janeiro e em São Paulo com um investimento inicial bilionário.
A Rede D´Or (RDOR3) e a Bradesco Seguros, por meio da subsidiária de saúde Atlântica, anunciaram um acordo na última quarta-feira (8).
Com investimento inicial de R$ 1,15 bilhão, a nova empresa foi batizada de Atlântica D’Or.
A parceria vai financiar a construção de três unidades: Macaé (RJ), Alphaville (SP) e Guarulhos (SP). Os hospitais em construção terão cerca de 620 leitos e terão espaço para expansão.
Veja os detalhes do negócio aqui.
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4 - Banrisul (BRSR6) e IRB (IRBR3) são os mais expostos pela tragédia climática no RS, diz JP Morgan, que calcula o impacto nos resultados
As fortes chuvas que se abateram sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias provocaram a morte de mais de 100 pessoas e deixaram mais de 200 mil desabrigados. Além disso, dezenas de pessoas seguem desaparecidas.
Diante da extensão do desastre humanitário provocado pela catástrofe climática, o banco JP Morgan decidiu reavaliar a exposição do setor financeiro brasileiro à tragédia. A instituição fez uma avaliação preliminar de quais bancos e seguradoras listados em bolsa estariam mais expostos à catástrofe.
Para o JP Morgan, o Banrisul (BRSR6) é o banco mais exposto, uma vez que tem operações amplamente concentradas no Rio Grande do Sul.
Já no setor de seguros, a empresa mais exposta é um ressegurador, segundo os analistas: o IRB Re (IRBR3).
Confira a análise completa. É só clicar aqui.
5 - CEO da Embraer (EMBR3) comenta possível plano de jato de grande porte para competir Boieng e Airbus
Na última semana, uma notícia movimentou o mercado de aviação: a de que a Embraer (EMBR3) estuda desenvolver um novo modelo de avião para competir com os sucessores dos dois grandes jatos que dominam o mercado atualmente: o 737 MAX, da companhia americana Boeing, e o A320, da europeia Airbus.
O tema foi abordado na teleconferência de resultados da fabricante brasileira de aeronaves na terça-feira passada (7).
“Sempre avaliamos possíveis opções no nosso setor, mas agora nós estamos na época de colheita, então estamos nos concentrando em vender e entregar a nossa carteira de produtos atual, que é altamente competitiva”, disse o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, ao ser questionado sobre a possibilidade de a Embraer desenvolver novos jatos de corredor único (narrow body) para rivalizar com a Boeing e a Airbus.
Enquanto o futuro segue em aberto, a Embraer (EMBR3) conseguiu sustentar o voo no primeiro trimestre de 2024, em um período normalmente turbulento para as fabricantes de aeronaves — e o balanço já sinaliza que a empresa deve terminar o ano “nas alturas”, segundo o CEO.