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Apertem os cintos… o juro subiu! Como a decisão do Copom de aumentar a Selic mexe com os mercados

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A semana que se passou foi marcada por mais uma Super Quarta dos bancos centrais, com decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. E enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortou sua taxa em 0,50 ponto percentual, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou a Selic em 0,25 ponto, de 10,50% para 10,75% ao ano.

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Ambas as decisões já eram esperadas, embora houvesse, nos dois casos, alguma divergência no mercado sobre a magnitude das variações nos juros. Nenhum dos dois bancos centrais também deu sinais claros de quais devem ser os próximos passos das suas respectivas políticas monetárias.

Nos EUA, dados de atividade e pressão inflacionária mais fracos abriram o caminho para o Fed diminuir os juros, enquanto no Brasil, o crescimento econômico acima do esperado e a inflação acima do centro da meta exigiram uma retomada dos aumentos da taxa básica, no que se espera ser um breve ciclo de alta.

Mas quais os efeitos dessas políticas monetárias de sentidos contrários aqui e lá fora no mercado brasileiro e nos seus investimentos?

Para responder a esta pergunta e avaliar as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA, o podcast Touros e Ursos recebeu, nesta semana, Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV que foi assessor do Ministério da Fazenda durante o Plano Real.

O economista também respondeu "o que deu errado" para as previsões dos economistas de mercado no início do ano, de Selic a 9,00% no fim de 2024, terem caído por terra.

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Para ele, houve uma leitura errônea de como seria a postura do BC ante a inflação, mas o presidente Roberto Campos Neto acabou comprovando e consolidando a autonomia da autarquia.

Confira o bate-papo na íntegra aqui ou no tocador abaixo:

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