As injeções de dinheiro gringo podem até ter caído, mas o Brasil conseguiu conquistar medalha de prata na disputa entre os maiores destinos de investimento estrangeiro direto (IED) do mundo em 2023, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O país se tornou o segundo maior receptor de investimentos gringos no ano passado, com US$ 64 bilhões em termos líquidos, um recuo de 12% em relação aos US$ 73 bilhões em 2022.
O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram o ranking de 2023. A maior economia do mundo recebeu uma injeção estrangeira de US$ 341 bilhões no ano anterior.
Confira o ranking:
- 1º - Estados Unidos: US$ 341 bilhões
- 2º - Brasil: US$ 64 bilhões
- 3º - Canadá: US$ 50 bilhões
- 4º - China: US$ 43 bilhões
- 5º - Alemanha: US$ 37 bilhões
- 6º - México: US$ 36 bilhões
- 7º - Espanha: US$ 34 bilhões
- 8º - Austrália: US$ 32 bilhões
- 9º - França: US$ 30 bilhões
- 10º - Suécia: US$ 29 bilhões
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Por sua vez, a China teve fluxos historicamente baixos e perdeu posições no ranking, com a entrada de apenas US$ 42 bilhões. Segundo a OCDE, a queda de investimento estrangeiro no gigante asiático acompanha "tensões geopolíticas contínuas e altas taxas de juros".
Já globalmente, os fluxos de investimento gringo direto diminuíram 7% em 2023, a US$ 1,36 trilhão, "continuando em tendência de queda e permanecendo abaixo dos níveis pré-pandemia pelo segundo ano consecutivo", afirmou a organização, em relatório.
Considerando apenas os países do G20 fora da OCDE, os fluxos recuaram 46%.
*Com informações do Estadão Conteúdo.