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Bitcoin (BTC) em alta — e vai continuar: companhia de pesquisa em criptomoedas identifica possível “efeito FTX” no preço dos ativos digitais

FTX pressiona mercado de criptomoedas com dívida de US$ 3,2 bilhões // bitcoin (BTC)

Depois de pressionar o mercado de criptomoedas, FTX pode ter efeito positivo no bitcoin (BTC)

O bitcoin (BTC) teve uma forte alta durante a madrugada no brasil, ampliando os ganhos da semana e revertendo as perdas dos últimos sete dias. A maior criptomoeda do planeta segue com os patamares de preço elevados, próximo dos US$ 66 mil. 

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As maiores criptomoedas do mundo seguem em forte ritmo de recuperação após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos na última quarta-feira (15). 

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA registrou alta de 0,3% em abril ante março, segundo dados do Departamento do Trabalho

 O resultado ficou abaixo da mediana de analistas consultados pelo Broadcast, de alta de 0,4%.

Com isso, o mercado passou a enxergar que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) têm mais chances de realizar os dois cortes nos juros norte-americanos, esperados pelos investidores até o fim deste ano. 

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Assim, com juros menores, ativos de risco como ações e criptomoedas tendem a ter uma valorização — mas não é só isso que mexe com os preços hoje.

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo:

#Nome (Símbolo)PreçoVariação 24hVariação 7dVariação YTD
1Bitcoin (BTC)US$ 65.947,712,64%7,88%55,98%
2Ethereum (ETH)US$ 2.963,97-0,04%-0,19%29,90%
3Tether (USDT)US$ 1,000,05%0,10%0,06%
4BNB (BNB)US$ 573,75-0,84%-3,26%83,67%
5Solana (SOL)US$ 161,656,14%13,19%59,24%
6USDC (USDC)US$ 1,00-0,01%0,02%0,00%
7XRP (XRP)US$ 0,51561,22%0,85%-16,16%
8Toncoin (TON)US$ 6,59-5,79%9,88%185,37%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,1516-0,13%2,86%69,43%
10Cardano (ADA)US$ 0,45342,06%0,62%-23,69%
Fonte: Coin Market Cap

Bitcoin pode sofrer “efeito FTX”, diz casa de análise

Em uma publicação recente, a K33, empresa de research de criptomoedas, levantou uma hipótese envolvendo a FTX, a exchange falida.

Recentemente, a FTX anunciou que pagaria — com juros — os montantes devidos aos clientes, algo entre US$ 14,5 bilhões e US$ 16,3 bilhões, após as vendas de criptomoedas e outros investimentos.

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E aí que está o pulo do gato: enquanto outras empresas falidas devolveram as criptomoedas diretamente para seus clientes, a FTX pretende repassar esses recursos em dinheiro. “Isso poderia gerar uma pressão compradora na rede”, escrevem os analistas. 

Caso o plano de ressarcimento seja aprovado pelo tribunal, a FTX deve começar esses pagamentos dentro de dois meses. Ainda é preciso que os credores aprovem o programa.

Porém…

Ainda para este ano, outras empresas em apuros também devem reembolsar os clientes — mas em criptomoedas. É o caso da Mt. Gox e do Gemini, que podem limitar o “efeito FTX no mercado. 

Os reembolsos da Gemini devem começar no início de junho, no valor de US$ 1,7 bilhão, de acordo com a K33. Já da Mt. Gox, os pagamentos são estimados em US$ 8,9 bilhões, e devem ocorrer até outubro de 2024. 

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Assim, o relatório da K33 indica que o mercado de criptomoedas pode ter um “verão” de cripto mais lento — isto é, uma valorização do setor como um todo, mas por um período mais extenso.

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