Roberto Campos Neto vive seus últimos meses como presidente do Banco Central (BC). Talvez até por isso esteja crescendo o interesse do público em suas falas e no processo de transição.
Afinal, no decorrer da semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nome o diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, para suceder Campos Neto.
Diante disso, as notícias sobre o Banco Central e o rumo dos juros no Brasil figuraram entre as mais lidas pelo público do Seu Dinheiro na última semana.
Uma versão mais acessível de uma caneta emagrecedora também chamou a atenção de nossos leitores.
Confira a seguir as notícias mais lidas dos últimos dias.
1 - Campos Neto nomeia o ‘vilão’ que pressiona inflação e impede Selic de cair
Em excesso, mesmo algo bom pode ser negativo. A Economia, ciência do cobertor curto, está repleta de exemplos, e os mais evidentes talvez apareçam na política monetária.
Se a deflação e a recessão são deletérios, uma atividade econômica e um mercado de trabalho aquecidos demais podem não ser muito melhores, levando a inflação para as alturas.
Em sua apresentação no simpósio de Jackson Hole, no estado americano do Wyoming, Roberto Campos Neto, tratou de nos lembrar dessas máximas ao apontar o "vilão" para a inflação brasileira neste momento, aquilo que impede a taxa básica de juros de cair mais: o mercado de trabalho aquecido.
2 - ‘Ozempic’ mais barato? Concorrente da Novo Nordisk lança versão mais acessível de medicamento, na luta contra falsificações
Medicamentos como Ozempic, Zepbound e Wegovy ganharam fama pelo seu poder emagrecedor, através da supressão de apetite. Suas empresas fabricantes viram os resultados decolarem, mas tamanho sucesso também veio acompanhado de uma nova ameaça: as falsificações.
É nesse contexto de luta contra as versões ilegais destas drogas que a empresa Eli Lily, principal concorrente da Novo Nordisk, está lançando versões mais acessíveis do Zepbound.
O objetivo é aumentar o fornecimento do remédio nos Estados Unidos para pacientes que não têm plano de saúde e acabam recorrendo às cópias mais baratas e não regulamentadas pela FDA (Food and Drug Administration), autoridade de saúde pública que supervisiona fármacos. Leia mais aqui.
3 - Quem ganha e quem perde na bolsa se a Selic subir para 12%? O Santander fez as contas
Uma possível alta da taxa básica de juros (Selic) a partir da próxima reunião do Copom, em setembro, passou a fazer parte do radar do mercado. Em especial depois das declarações recentes de Roberto Campos Neto e de Gabriel Galípolo.
Pensando nisso, o Santander decidiu fazer as contas para saber o potencial impacto da Selic maior na bolsa. Considerando o pior cenário de uma alta dos juros para 12% em 2025, quais seriam os “ganhadores” e os “perdedores” do Ibovespa?