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PVBI11 revela qual foi o problema que fez o fundo imobiliário pagar os menores dividendos em oito meses

Miniatura de casa e moedas sobe uma balança sustentada pelo símbolo da porcentagem para representar o equilíbrio entre os dividendos, juros e fundos imobiliários

O VBI Prime Properties (LVBI11) pegou seus mais de 145 mil cotistas de surpresa ao anunciar que pagaria, em março, os menores dividendos desde junho do ano passado. O fundo imobiliário depositou R$ 0,65 por cota na conta dos investidores, cifra 7% inferior à paga nos últimos meses.

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Agora, o FII aproveitou a divulgação de seu último relatório gerencial para explicar aos cotistas o que provocou a queda dos proventos.

De acordo com o documento, enviado ontem (21) à noite na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a distribuição foi negativamente afetada pela inadimplência de alguns locatários do The One, ativo adquirido pelo PVBI11 entre setembro e dezembro do ano passado.

Mas não se trata de um calote intencional: segundo a gestão, o atraso nos pagamentos foi ocasionado por problemas operacionais no processo de cadastramento do FII como fornecedor. O impacto foi de R$ 0,04 por cota nos proventos, baixando a distribuição para os R$ 0,65 pagos em março.

Problema que afetou dividendos já foi corrigido, diz PVBI11

Para o alívio dos cotistas, o VBI Prime Properties informou também que o cadastramento já foi regularizado durante o mês de março e não deve voltar a afetar os dividendos do FII.

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Confira o histórico de distribuições nos últimos 12 meses:

Fonte: PVBI11

Vale destacar que a compra do The One, o edifício fonte do problema no mês passado, não foi fácil de ser efetivada.

O FII iniciou as negociações pela participação de outro fundo, o ONEF11, no ativo ainda em maio do ano passado, mas teve duas ofertas recusadas antes de finalmente levar o negócio no apagar das luzes de 2023.

Antes disso, em setembro, o PVBI11 conseguiu comprar a fatia de um terceiro FII, o PATC11, no mesmo empreendimento. Com isso, tornou-se dono de pouco mais da metada da Área Bruta Locável (ABL) do prédio — 7,8 mil metros quadrados de um total de 13,6 mil metros quadrados.

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