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Ozempic que se cuide! Empresa de biotecnologia faz parceria para distribuir caneta do emagrecimento no Brasil e ações disparam quase 40% 

Biomm e Ozempic, da Novo Nordisk

A exclusividade da caneta de emagrecimento Ozempic, da Novo Nordisk, está com os dias contados no Brasil  — e uma empresa de biotecnologia já começou a “engordar” a sua valorização de mercado em terras brasileiras. 

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A Biomm (BIOM3) firmou um acordo com a farmacêutica indiana Biocon para distribuir com exclusividade a semaglutina — principal ativo das “canetas emagrecedoras” no país. Isso deve acontecer após a expiração da patente do Ozempic no fim de 2026. 

O resultado quase imediato da parceria foi a disparada das ações BIOM3, que saltam mais de 30% para a maior alta da B3 desta quarta-feira (17). Por volta de 13h10 , os papéis da companhia subiam 36,36%, a R$ 15,15. No fim do dia, as ações fecharam com alta de 38,16%, a R$ 15,53. Siga os mercados.

Após o anúncio do acordo, a empresa superou a marca de R$ 1 bilhão de valor de mercado. 

Vale ressaltar que o medicamento Ozempic é comercializado no Brasil entre R$ 774,34 a R$ 1.013,09, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgados ontem (16).

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Em 2023, a Novo Nordisk apresentou faturamento de R$ 3,1 bilhões no país apenas com as vendas da “caneta emagrecedora”, de acordo com a IQVIA.

Ozempic genérico?

O medicamento semaglutina, conhecido pela marca Ozempic, foi aprovado e vendido no Brasil há pouco mais de dois anos para o tratamento de diabetes tipo 2 e para doenças cardiovasculares. 

Por inibir o apetite, muitas pessoas têm utilizado o remédio para emagrecer — ainda que não haja indicação para o tratamento de obesidade.

E, até o momento, não houve a distribuição do medicamento de outras empresas fabricantes além da dinamarquesa Novo Nordisk no Brasil.  

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Agora, o acordo firmado pela empresa de biotecnologia Biomm prevê o desenvolvimento, fabricação e fornecimento do medicamento pela farmacêutica indiana Biocon. 

Contudo, a importação, comercialização e distribuição do medicamento — que cabem à Biomm —  ainda devem passar pelo crivo da Anvisa para a obtenção do registro. 

Além disso, a publicação do preço e expiração da patente ficarão a cargo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). 

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