Site icon Seu Dinheiro

HCTR11 explica o salto de 65% nos dividendos deste mês, mas cotas do fundo imobiliário caem na B3 e lideram perdas do IFIX

Miniaturas de casas escorregando por uma seta que representa a queda das cotas de fundos imobiliários na bolsa ou dividendos dos FIIs

As cotas de fundos imobiliários são negociadas em bolsa e podem sofrer flutuações diárias

Quase duas semanas após anunciar um aumento de 65% nos dividendos, o fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) explicou como conseguiu elevar a distribuição para o maior valor pago desde fevereiro de 2023.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com o relatório gerencial divulgado na última quarta-feira (17), os proventos foram impulsionados pelo recebimento maior de parcelas dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que compõem o portfólio.

O documento cita, por exemplo, que ocorreu em junho a amortização anual do CRI GJP, que rendeu cerca de R$ 4 milhões para o FII. "Reiteramos que a equipe de gestão continuará empenhada em promover alavancas para destrave de resultados do fundo nas próximas competências", diz o relatório.

HCTR11 lidera quedas do IFIX em meio a temores sobre o futuro dos dividendos.

Apesar da promessa da gestão de continuar buscando formas de aumentar as distribuições, a explicação para a alta dos proventos não foi tão bem-recebida pelo mercado. Ao menos é o que indica a performance do HCTR11 nesta quarta-feira (17).

Por volta das 11h, as cotas do fundo lideravam as quedas do IFIX — índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3 — com recuo de 3%, a R$ 32,44.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um dos temores, discutido em fóruns de investidores online, é que os ganhos foram impulsionados por um pagamento que ocorre apenas um vez por ano.

Por isso, a dúvida de parte dos investidores é se os dividendos elevados de junho foram apenas um "voo de galinha" e os proventos serão mais baixos nos próximos meses ou se o novo patamar é sustentável a longo prazo.

Exit mobile version