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Fundo imobiliário XPML11 anuncia oferta de até R$ 1 bilhão; novas cotas terão ‘desconto’ — confira os detalhes da operação

Miniaturas de casas sobre moedas representando os fundos imobiliários | fundo imobiliário DEVA11 dividendos

Fundos imobiliários

Exatamente cinco meses após captar mais de R$ 560 milhões com uma emissão de cotas, o fundo imobiliário XP Malls (XPML11) anunciou que virá ao mercado em busca de recursos novamente. E dessa vez a meta é ainda mais ambiciosa: o FII quer captar até quase R$ 1 bilhão com a nova oferta.

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Segundo comunicado enviado ao mercado na noite da última quarta-feira (4), o lote inicial é de R$ 800 milhões. Mas a operação pode chegar próxima à casa do bilhão a depender da demanda: se estiver aquecida, um lote adicional de R$ 199,999 milhões deve entrar em jogo.

Cada nova cota sairá por R$ 111,91 na emissão, cifra 4,35% inferior ao fechamento do FII na B3 antes do anúncio (R$ 117). Mas, considerando a taxa de distribuição primária, o valor total sobe para R$ 112,95 e o "desconto" em relação ao mercado secundário cai para 3,46%.

A oferta é destinada exclusivamente a investidores profissionais — ou seja, quem já tem ao menos R$ 10 milhões em aplicações financeiras.

Mas cotistas que estiverem na base do XPML11 na próxima segunda-feira (8) poderão participar e exercer o direito de preferência a partir do dia 10 de janeiro. A aplicação mínima é de R$ 5.035,95.

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XPML11 vendeu participação e shopping

Vale destacar que a emissão de cotas não será a única fonte de recursos para o caixa do fundo imobiliário neste ano. O FII deve receber também os recursos provenientes de uma venda realizada no final de 2023.

Isso porque o XP Malls assinou em dezembro memorando de entendimentos para a alienação de 17,5% do Caxias Shopping, que está localizado no Rio de Janeiro, por R$ 70 milhões.

A participação equivale exatamente à metade da fatia que o XPML11 detinha no ativo. Ou seja, o FII ainda ficará com 17,5% de participação no empreendimento.

O nome do comprador não foi divulgado, mas o XP Malls revelou que receberá o pagamento à vista na data da conclusão da transação — que está sujeita a condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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A gestora calcula que, após a conclusão, o negócio gerará um ganho de capital de R$ 20,9 milhões, o que representa "uma potencial distribuição de dividendos bruta de, aproximadamente, R$ 0,68 por cota.

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