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Dólar a R$ 6,30: Quais são as ações ‘ganhadoras’ e as ‘perdedoras’ com o real fraco em 2025? BTG Pactual responde

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Se as últimas semanas de 2024 estão dando qualquer sinal para o cenário econômico do ano que vem é de que 2025 será marcado pelo dólar forte

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A moeda norte-americana chegou a bater o recorde histórico de R$ 6,30 nesta quinta-feira (19). Logo depois, recuou graças à intervenção do Banco Central.

Pensando em um cenário de real fraco para os próximos 12 meses, o BTG Pactual elegeu quais seriam os maiores ganhadores e perdedores desse cenário de desvalorização da moeda brasileira. 

Quais ações brasileiras mais ganham com o dólar alto?

As exportadoras estão entre as maiores ganhadoras nesse cenário, por terem a maior parte da receita em dólar e os custos, em reais.

Nesse contexto, os analistas do BTG recomendam Suzano (SUZB3) e Vale (VALE3) que têm 100% das receitas dolarizadas, contra 35% e 60% dos custos em real, respectivamente.

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A Klabin (KBLN3) também é tida como uma boa opção.

Em relatório divulgado no começo de dezembro, os analistas da instituição já tinham afirmado que o segmento de papel e celulose continuava sendo o favorito no universo de commodities, recomendando justamente as companhias de papel Suzano e Klabin.

De acordo com o banco, as duas empresas devem registrar aumento relevante de volumes de produção até 2025 e possuem custos de dívida baixos. 

Além de oferecerem boas proteções contra a variação do dólar no Ibovespa, as ações SUZB3 e KLBN11 também estão baratas na visão do BTG, pois estão sendo negociadas a 0,6% do valor presente líquido (VPL) “ou menos”. 

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Ainda no segmento das exportadoras, as empresas de óleo e gás – tanto as grandes, como Petrobras (PETR4), como as juniores, como PRIO (PRIO3) – também são boas pedidas.

Fechando o “pódio” das companhias vencedoras no cenário de dólar forte, estão os players do setor de alimentação e agronegócio, “já que a maioria dos produtos que vendem é cotada em dólares, mas produzida localmente.”

Ganham destaques as ações da SLC Agrícola (SLCE3), São Martinho (SMTO3) e Jalles (JALL3), por terem proporções atrativas de receitas em dólar e custos em reais. 

Os analistas ainda mencionam que a JBS (JBSS3) também tem grande parte da receita em dólar, mas fazem a ressalva de que, por conta da expansão global das operações, muitos dos custos também estão dolarizados. 

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“Ainda assim, seus resultados financeiros em reais recebem um impulso, já que os ganhos em dólares são convertidos para reais”, explicam.

Quais ações são mais prejudicadas com a desvalorização do real frente ao dólar?

Do outro lado do espectro, a regra se inverte: quem tem custos em dólar e receitas em reais, pode viver um 2025 bem complicado. 

O BTG destaca negativamente as companhias aéreas, as varejistas e a empresa alimentícia M. Dias Branco (MDIA3).

As “bottom picks” são a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4), por terem 50% dos custos em dólar, principalmente o combustível. 

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As margens de companhias como Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Hering (parte do Grupo Soma – SOMA3) também devem sofrer. 

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