RESUMO DO DIA: O Ibovespa terminou a sessão desta segunda-feira (15) no vermelho, pressionado pelo desempenho dos bancos, que recuaram em meio à crescente aversão ao risco no mercado hoje.
O principal índice de ações da B3 fechou o pregão em baixa de 0,49%, aos 125.333 pontos. Já o dólar à vista avançou 1,25%, aos R$ 5,1852, impulsionado pelo fortalecimento dos yields (rendimentos) dos Treasurys, os títulos de dívida do governo dos EUA.
Por aqui, as ações da BRF (BRFS3) e da Marfrig (MRFG3) foram destaque de alta, impulsionadas pela revisão para cima da recomendação do JP Morgan para os papéis da dona da Sadia e Perdigão.
Já no campo negativo, os papéis cíclicos como a CVC (CVCB3) e o Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as quedas do dia, pressionados pelo avanço na curva de juros futuros (DIs). O setor financeiro também foi destaque de baixa hoje.
Ainda esteve no radar o debate sobre a meta fiscal de 2025. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou hoje que o governo definiu a meta do ano que vem como déficit primário zero, assim como o alvo de 2024. Até então, a equipe econômica afirmava buscar um superávit primário de 0,5% do PIB no ano que vem.
No exterior, o pregão terminou sem sinal único. Enquanto as bolsas europeias fecharam mistas, os índices de Wall Street encerraram no campo negativo, diante das especulações em relação ao conflito no Oriente Médio.
Os investidores esperavam desdobramentos intensos do ataque do Irã a Israel durante o fim de semana, especialmente após o chefe das Forças de Defesa israelense, Herzi Halevi, prometer resposta ao ataque realizado no fim de semana.
Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (15):