RESUMO DO DIA: Até poucos minutos antes do fechamento dos mercados, era quase certo que a sessão desta quarta-feira (21) terminaria tingida de vermelho. Mas nos 45 minutos do segundo tempo, a bolsa brasileira conseguiu inverter a trajetória e marcar um tímido avanço.
O Ibovespa encerrou em leve alta de 0,09%, aos 130.031 pontos. Por sua vez, o dólar avançou 0,14% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9384.
O movimento de alívio da B3 veio do exterior, com a recuperação de Wall Street após a ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
O documento reforçou a mensagem de que o Fed precisa ter mais confiança nos dados sobre a inflação para só aí começar o ciclo de afrouxamento monetário nos EUA.
Depois da publicação, os mercados norte-americanos deixaram a maior aversão ao risco de lado e terminaram o dia mistos. Apenas a bolsa de tecnologia Nasdaq se manteve no vermelho, em compasso de espera pelo balanço financeiro da gigante de chips Nvidia.
Já no cenário doméstico, os destaques positivos ficaram com as ações da Weg (WEGE3), que lideraram os ganhos após mais um resultado trimestral robusto.
Os papéis do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) também ocuparam lugar de relevância, subindo 5% com as expectativas em torno dos números do quarto trimestre de 2023.
A Oi (OIBR3) também atraiu os holofotes após acumular alta de mais de 138% no mês de fevereiro, impulsionada pela expectativa com a aprovação do novo plano de recuperação judicial e pela montagem de posição da Trustee DTVM na operadora.
Ainda por aqui, a agenda vazia de indicadores cedeu lugar ao calendário político, com os olhos voltando-se para o encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tema da reunião não foi revelado, mas a expectativa é que os políticos tenham tratado de negociações em torno da proposta de reoneração da folha de pagamentos.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (21):