RESUMO DO DIA: Depois das decisões de política monetária, hoje foi um dos dias mais esperados pelos investidores. O mercado reagiu ao relatório de empregos dos Estados Unidos em janeiro, o chamado payroll.
A maior economia do mundo criou 353 mil vagas de emprego, acima do consenso do mercado. A taxa de desemprego permaneceu estável, a 3,7% e os dados de dezembro e novembro foram revisados para cima.
O mercado de trabalho ainda robusto despertou novas incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos, principalmente, com a afirmação do presidente do Fed, Jerome Powell, de que a redução nas taxas é "improvável" em março.
Agora, os analistas começaram a ajustar novamente as expectativas, postergando a possibilidade para redução nos juros para junho ou julho.
Sem destaques locais, a cautela do exterior pressionou o Ibovespa, que encerrou com queda de 1,01%, aos 127.182 pontos. Na semana, o recuo do índice foi de 1,38%.
Por outro lado, o dólar ganhou força e terminou o dia cotado a R$ 4,9683, com alta de 1,07%. Nos últimos cinco pregões, a moeda norte-americana acumula avanço de 1,17%.
Nos Estados Unidos, porém, a aversão ao risco do início da sessão foi ofuscada pelos resultados das gigantes de tecnologia. Em destaque, os papéis da Meta saltaram mais de 20% com o balanço do quarto trimestre e o anúncio de pagamento de dividendos pela primeira vez.
Isso deu fôlego aos índices de Wall Street. Dow Jones e S&P 500 renovaram as máximas históricas intraday. Na semana, o saldo também foi positivo.
Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (2):