RESUMO DO DIA: A bolsa brasileira conseguiu manter abafados os ruídos externos e fechou a terça-feira (20) nas alturas, mesmo com os mercados internacionais encerrando o pregão sem uma direção única.
Por aqui, o pregão foi marcado por uma queda consistente das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Vale (VALE3), que limitaram os ganhos da B3. Os setores de mineração e siderurgia caíram em bloco hoje, acompanhando a derrocada do minério de ferro em Dalian.
Na ponta positiva, as ações do Carrefour Brasil (CRFB3) passaram por três leilões devido à oscilação máxima permitida e terminaram a sessão como a maior alta do Ibovespa após os resultados do quarto trimestre de 2023.
O setor financeiro também deu apoio à bolsa brasileira hoje, com destaque para os papéis do Bradesco (BBDC4), que mantiveram fortes ganhos durante o dia após os analistas do Goldman Sachs abandonarem a recomendação de venda.
Com isso, o Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,68%, a 129.916 pontos. Por sua vez, o dólar encerrou em queda de 0,61%, negociado a R$ 4,9316 no mercado à vista.
Lá fora, os investidores repercutiram o corte de 0,25 ponto porcentual das taxas de referência de cinco anos na China, que fez com que o fechamento na Ásia fosse misto hoje.
Em Wall Street, as bolsas de valores norte-americanas amargaram perdas no retorno do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, em um movimento de ajuste e de olho nos balanços corporativos desta semana.
Por sua vez, na Europa, os negócios terminaram mistos, com um tom mais negativo em Londres após os comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, sobre alívio monetário.
Bailey não deu sinais de quando começariam os cortes nas taxas, apesar de afirmar que reduções não seriam “irracionais".
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (20):