Após deixar o comando do Rio Grande do Sul e entrar num embate com João Doria, ex-governador de São Paulo, pela indicação do PSDB para a corrida eleitoral — os tucanos, ao fim de tanta briga, sequer tiveram candidatura própria —, Eduardo Leite disputou novamente o governo gaúcho. E, mais uma vez, saiu vencedor, embora tenha enfrentado uma concorrência árdua no estado.
Em cerimônia realizada nesta manhã na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Leite foi empossado para o seu segundo mandato no Palácio Piratini. E, entre outros pontos do discurso, destacou saúde e educação como as prioridades da nova gestão.
“Iremos melhorar a qualidade da educação e do aprendizado no Rio Grande do Sul. Arrumamos as contas, estamos arrumando o governo e vamos arrumar a escola", disse Leite. "É a partir da educação que nivelaremos as oportunidades e proporcionaremos o mesmo ponto de partida para que os nossos jovens estejam preparados para os desafios econômicos e humanos no novo milênio”.
No lado da saúde, o governador disse que o objetivo é consolidar o estado como um polo nacional de excelência no atendimento, com investimentos em infraestrutura e garantia financeira para a prestação de serviços.
Eduardo Leite: como foi a disputa no RS
No segundo turno, o peessedebista derrotou Onyx Lorenzoni (PL), candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro: Leite obteve 57,12% dos votos válidos, enquanto seu rival ficou com 42,88%. Isso, no entanto, não quer dizer que a trajetória do governador até a reeleição tenha sido tranquila.
Lorenzoni terminou o primeiro turno na liderança, e Leite quase não conseguiu avançar ao segundo turno: ele ficou com 26,81%, pouco mais que o terceiro colocado, Edegar Pretto (PT), com 26,77%.
*Com informações da Imprensa do Governo do Rio Grande do Sul