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Acabou o hype? Tráfego do ChatGPT cai pelo terceiro mês seguido; veja os possíveis motivos

Celular com o ChatGPT aberto, uma das tecnologias de inteligência artificial (IA) mais populares

Celular com o ChatGPT

Lançado em novembro do ano passado, o ChatGPT, ferramenta de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI, apresentou queda no número de visitas pelo terceiro mês consecutivo em agosto, mostram dados da Similarweb obtidos pela Reuters.

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Depois de cair cerca de 10% nos meses de junho e julho, o tráfego recuou mais 3% no mês passado. Já o tempo médio gasto na plataforma recuou em todos os meses desde março, de 8,7 minutos para 7 minutos em agosto, mostra o relatório da Similarweb.

O número de usuários únicos do ChatGPT em agosto, porém, teve ligeira alta de 0,3%, de 180 milhões para 180,5 milhões.

Para um executivo da Similarweb, o motivo da queda no tráfego nos últimos meses são as férias escolares no verão do hemisfério norte, o que também justificaria o recuo menor em agosto, à medida que estudantes retornavam às aulas. Nos Estados Unidos, aliás, as visitas ao ChatGPT aumentaram 0,4% no mês passado.

Esse tipo de declínio alguns meses depois do lançamento é normal no caso de plataformas e aplicativos que fazem muito barulho na estreia.

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Aconteceu a mesma coisa com o Threads, rede social rival do Twitter lançada pela Meta em julho, cujo tráfego já havia caído mais de 80% apenas um mês após a estreia.

Aliás, até o surgimento da rede de Mark Zuckerberg, o ChatGPT era o app de crescimento mais rápido da história, ao atingir 100 milhões de usuários em apenas dois meses. Já o Threads levou apenas cinco dias para bater a marca.

Erros no ChatGPT

Outro problema enfrentado pela plataforma de IA da OpenAI é a precisão das informações que o chatbot provém para seus usuários.

Em julho, usuários do GPT-4, mais recente modelo do ChatGPT, começaram a reclamar que sua performance havia diminuído.

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Um artigo de pesquisadores das universidades americanas de Stanford e Berkeley inclusive mostrou que o GPT-4 era menos preciso em uma série de tarefas — por exemplo, apenas 2,4% de acurácia na identificação de números primos, ante um índice de 97,6% apenas três meses antes.

*Com informações da Reuters e do Business Insider

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