O presidente russo, Vladimir Putin, foi colocado mais uma vez contra as cordas na guerra na Ucrânia — só que agora quem diz isso não são os EUA, a Ucrânia ou um aliado do Ocidente e sim dos mais importantes parceiros do chefe do Kremlin.
Yevgeny Prigozhin, manda-chuva do Wagner — grupo de mercenários que têm recrutado pessoas para irem ao front de batalha em nome de Putin —, alertou que as forças russas estão se dirigindo para o pior cenário perto de Bakhmut, onde faixas do território estão sendo perdidas.
“A situação nos flancos está se desenvolvendo de acordo com o pior cenário previsto”, disse Prigozhin.
“Todos os territórios que foram tomados com o sangue e a vida de nossos camaradas durante muitos meses, avançando dezenas ou centenas de metros por dia, agora estão sendo jogados fora praticamente sem luta por aqueles que deveriam estar segurando nossos flancos”, acrescentou.
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Bandeira branca, Putin?
Enquanto Putin sofre novas derrotas na guerra, ele volta a acenar com a possibilidade de paz.
Mais cedo, o presidente russo disse que Moscou nunca recusou a "via diplomática" para resolver o conflito na Ucrânia.
Falando com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, Putin disse que via com bons olhos a possibilidade de envolver líderes africanos em negociações sobre um processo de paz na Ucrânia.
A África do Sul se posicionou como neutra no conflito, que está em seu 15º mês. Hoje, oficiais de lá reagiram às acusações dos EUA de que um navio russo sancionado havia recolhido armas de uma base naval perto da Cidade do Cabo no final do ano passado.
*Com informações da CNBC e do Independent