Se, no início da guerra, o presidente russo, Vladimir Putin, estava no ataque, agora, mais de um ano depois da invasão, o chefe do Kremlin atua na defesa.
Pelo segundo dia seguido, as forças ucranianas lançaram uma grande investida para recuperar os territórios tomados pela Rússia — que frustrou um ataque em uma região anexada da Ucrânia.
Segundo as autoridades russas, os combates recomeçaram na fronteira com a região leste de Donetsk nesta segunda-feira (5), depois que Moscou rechaçou um avanço ucraniano no dia anterior.
Rogov interpretou os movimentos militares ucranianos como parte de um esforço para alcançar a costa do Mar de Azov e cortar o corredor terrestre para a Península da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.
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Ucrânia desmente Putin
A Ucrânia, no entanto, desmente Putin. Segundo Kiev, trata-se de uma estratégia russa de desinformação, enquanto os militares ucranianos se preparam para uma contra-ofensiva amplamente esperada após mais de 15 meses de guerra.
Um vídeo publicado pelo Ministério da Defesa ucraniano mostrou soldados colocando um dedo nos lábios em sinal de silêncio.
“Planos amam o silêncio”, dizia. “Não haverá anúncio do início”, continua o vídeo.
As notícias desencontradas acontecem depois que as autoridades ucranianas dizem há meses que uma campanha com armas avançadas fornecidas por aliados ocidentais foi planejada, mas eles mantiveram silêncio sobre quando e onde pode começar, ou se já foi lançada.
Vale lembrar que, recentemente, foram registradas atividades militares, incluindo ataques de drones a Moscou e incursões transfronteiriças na Rússia.
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