Ontem a guerra da Ucrânia completou seu primeiro aniversário. Há um ano, a Rússia invadia o país do Leste Europeu na tentativa de anexar territórios etnicamente russos no que deveria ter sido uma operação rápida e com pouca resistência por parte dos ucranianos.
Mas não foi o que aconteceu. E se em fevereiro do ano passado algum discípulo de Rasputin dissesse a Vladimir Putin ter previsto que a sua “operação especial” na Ucrânia ainda estaria em vigor dali a um ano, o líder russo provavelmente o teria desacreditado - e no dia seguinte, o ocultista talvez despencasse misteriosamente de alguma janela.
É claro que o conflito na Ucrânia não é a única guerra rolando no mundo, mas sua capacidade de impactar a geopolítica e a economia global o destaca. Trata-se de uma guerra que está trazendo consequências não apenas para os países diretamente envolvidos e as nações vizinhas, mas para todo o mundo, incluindo o Brasil.
As consequências econômicas da guerra da Ucrânia
Ela evidenciou que tensões entre os valores ocidentais e os de nações de viés mais autoritário, como Rússia e China, não ficaram no passado, como se imaginava; que a globalização e o aumento da dependência entre os países, mesmo aqueles que não compartilham os mesmos valores, não é o suficiente para impedi-los de começar um conflito armado; e os principais atores dessa guerra ainda são responsáveis por fornecer ao mundo alguns dos produtos mais valiosos para a humanidade: fontes de energia e alimentos.
No episódio desta semana do podcast Touros e Ursos, eu e o Vinícius Pinheiro fazemos um balanço da guerra da Ucrânia e discutimos as possíveis consequências econômicas do conflito, além de seus efeitos para o Brasil e o bolso dos brasileiros.
Também, é claro, escolhemos os nossos touros e ursos da semana, entre destaques corporativos e carnavalescos. Para ouvir o programa na íntegra, basta clicar neste link.