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Entenda por que a onda de protestos no Peru continua — mesmo após a queda de Pedro Castillo

protestos no peru

Mesmo após a queda de Pedro Castillo na presidência do Peru, a onda de protestos no país continuam. Dessa vez, os peruanos pedem a renúncia da atual chefe do executivo Dina Boluarte.

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As manifestações intensificaram-se no último sábado (21), o que resultou no fechamento, por tempo indeterminado, da entrada a Machu Picchu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura, com a justificativa de proteger os turistas e o patrimônio histórico.

Se antes, os protestos reivindicavam a saída de Pedro Castillo do poder, neste momento, os cidadãos — principalmente do sul do país, onde o ex-presidente detinha mais apoio — pedem a renúncia de Boluarte à presidência e uma nova Constituição.

Até o momento, mais de 50 peruanos morreram em confrontos nas manifestações.

Crise no Peru

Os protestos começaram há um pouco mais de um mês. O então presidente Pedro Castillo, alvo de um terceiro processo de impeachment e isolado politicamente, instituiu um governo de exceção no país, anunciou a dissolução do Congresso e convocou novas eleições.

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Além disso, o chefe do Executivo impôs toque de recolher em todo o país entre as 22h e 04h (horário local) horas antes do julgamento dele no Congresso, em 7 de dezembro de 2022.

Sem apoio no parlamento, a decisão do presidente Pedro Castillo não entrou em vigor. Pouco tempo depois de decretado o estado de exceção, os parlamentares reuniram-se e aprovaram por 101 votos a favor — eram necessários 87 — ao impeachment de Castillo. A votação ainda contou com seis votos contra e dez abstenções.

A vice-presidente, Dina Boluarte, também foi empossada como chefe do Executivo, como um ponto final ao governo Castillo e fracasso da tentativa de um novo golpe no país latino.

Por fim, Castilho foi detido pela Política Nacional peruana e preso. Segundo o jornal local El Comercio, o agora ex-mandatário está na prefeitura de Lima, capital do Peru.

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*Com informações de CNN e AFP

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