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Amigos pero no mucho: o encontro entre Lula e o presidente da Argentina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (e), recebe seu homólogo argentino, Alberto Fernández (d)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (e), recebe seu homólogo argentino, Alberto Fernández (d)

A rixa entre Brasil e Argentina parece ter ficado apenas nos gramados. No campo econômico, os dois países parecem mais próximos do que nunca. E quem diz isso é o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

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Ao se reunir nesta terça-feira (02) com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, o petista afirmou no Twitter que ambos os países terão relações “cada vez mais prósperas”. 

No encontro, os dois líderes estão tratando de empréstimos a importadores do país vizinho, como forma de manter o fluxo comercial que interessa ao governo.

Lula e Fernández: uma reunião de horas 

O encontro entre Lula e Fernández não havia acabado enquanto essa matéria estava sendo produzida — isso significa que eles estão reunidos a quase 2 horas. Fernández chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 17h40. 

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De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os ministros da Fazenda, Fernanda Haddad; das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo participam do encontro. 

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o assessor da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, também estão presentes. 

Amigos, amigos… negócios à parte

Ainda que Lula declare publicamente a amizade com a Argentina, uma coisa é certa: amigos, amigos… negócios à parte. 

Mais cedo, no Ministério da Fazenda, Haddad disse que mais de 200 empresas brasileiras não estão exportando nem recebendo o pagamento pelas vendas feitas para a Argentina. 

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"Nós não queremos perder espaço de exportação para a Argentina. São mais de 200 empresas brasileiras que não estão exportando e não estão recebendo. Estão com os valores retidos na Argentina em virtude da falta de divisas [dólares]”, declarou o ministro da Fazenda. 

Haddad ainda afirmou que buscaria uma solução no encontro de hoje com Fernández para assegurar o dinheiro dos exportadores.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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