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Do lado de Israel: Biden manda recado duro ao Irã e prepara “surpresa” que pode mexer com as bolsas em todo o mundo

Joe Biden

Joe Biden, em Janeiro de 2020. Nova York

A participação do Irã no ataque inesperado do Hamas a Israel não está confirmada, mas são muitas as especulações de que Teerã teria fornecido armamento e dado luz verde ao grupo extremista para a ofensiva considerada sem precedentes. 

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E foi de olho nisso que o presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu nesta quarta-feira (11) um alerta severo ao Irã: tenha cuidado com suas ações na região após o ataque do Hamas a Israel.

Os EUA estão "fornecendo assistência militar adicional às Forças de Defesa de Israel, incluindo munições, interceptores para reabastecer a cúpula de ferro, transferimos a frota de porta-aviões dos EUA para o Mediterrâneo Oriental, enviaremos mais aviões de combate para lá, para aquela região, e deixamos claro, deixou claro para os iranianos: tenham cuidado", disse Biden.

O presidente norte-americano fez as declarações enquanto participava de uma mesa redonda com líderes da comunidade judaica sobre os esforços do governo para fornecer apoio a Israel e enfatizou a assistência que os EUA estão prestando, acrescentando que tem conversado frequentemente com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

“Conheço Bibi [Benjamin Netanyahu] há mais de 40 anos. Temos uma relação muito franca. E a única coisa que eu disse é que é realmente importante que Israel, com toda a raiva e frustração que existe, opere de acordo com as regras da guerra. E existem regras”, disse Biden. 

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O chefe da Casa Branca disse acreditar que o governo israelense está “fazendo tudo ao seu alcance para unir o país” e que os EUA estão fazendo tudo o que é possível para garantir que Israel tenha sucesso.

O plano de Biden contra o Irã

Biden, no entanto, não deve ficar só nas palavras. O governo norte-americano deixou aberta a possibilidade de congelar novamente US$ 6 bilhões em dinheiro do petróleo iraniano. 

Esse montante havia sido liberado como parte de uma troca de prisioneiros em meio a crescentes críticas bipartidárias depois que militantes do Hamas apoiados pelo Irã atacaram Israel.

Os US$ 6 bilhões que seriam utilizados para fins humanitários estão sendo usados como combustível das críticas à abordagem de Biden ao Irã e um foco de investigações sobre o papel que Teerã pode ter desempenhado no ataque do fim de semana passado.

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Uma autoridade dos EUA disse mais cedo que as agências de inteligência ainda não têm evidências que indiquem que o Irã tenha liderado o ataque ou que Teerã conhecia antecipadamente os detalhes dos planos do Hamas. 

Mas as agências norte-americanas de inteligência acreditam que o Irã sabia que o Hamas estava planejando alguma ação contra Israel. 

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Petróleo no xadrez da guerra entre Israel e Hamas

Se os EUA realmente congelarem os US$ 6 bilhões em petróleo iraniano, os mercados internacionais podem assistir a uma disparada dos preços das commodities.

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Na segunda-feira, os futuros do petróleo subiram mais de 4% em reação ao ataque do Hamas a Israel — a região da Faixa de Gaza é cercada de grandes produtores de petróleo. 

Muitos analistas, no entanto, acreditam que o preço do barril pode disparar e voltar aos US$ 100 caso o Irã se envolva no conflito de alguma maneira — o que significa mais inflação em todo o mundo.

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