Se os EUA e a China não se entenderem, não será por falta de conversa. Depois da ida do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à Pequim no mês passado, agora é a vez da “dama de ferro” do governo de Joe Biden fazer uma visitinha aos chineses.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, viajará para Pequim de quinta-feira (6) até domingo (9) e levará na mala questões-chave como mudança climática e dívida global.
Ela também não deve deixar de fora questões comerciais e as preocupações dos EUA sobre a lei antiespionagem da China.
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EUA e China vão ficar de bem?
A viagem de Yellen faz parte de um esforço do presidente norte-americano, Joe Biden, para aprofundar a comunicação entre as duas maiores economias do mundo, estabilizar o relacionamento e minimizar os riscos derivados de divergências.
A visita da “dama de ferro” de Biden ocorre algumas semanas após Blinken visitar Pequim e concordar com o presidente chinês, Xi Jinping, em estreitar os laços e garantir que a intensa rivalidade dos dois países não se transforme em conflito.
O chefe da diplomacia norte-americana foi o primeiro membro do alto escalão da Casa Branca a visitar a China desde a posse de Biden, em 2021.
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Yellen vai falar, mas será que os chineses vão gostar?
Se a tentativa de Yellen é ficar de bem com os chineses, talvez seja melhor que a chefe do Tesouro dos EUA escolha as palavras.
Fontes próximas da secretária indicam que ela dirá à nova equipe econômica da China que o governo norte-americano continuará a defender os direitos humanos e seus próprios interesses de segurança nacional por meio de ações direcionadas contra Pequim.
Ela deve tocar em outro assunto espinhoso: a venda de chips. As duas maiores economias do mundo travam uma batalha nesse segmento. De um lado, os EUA lideram uma iniciativa entre aliados contra a compra de chips chineses, de outro, Pequim proíbe as vendas de chips de memória da Micron Technology.
Pior: Yellen também conversaria com autoridades chinesas sobre um decreto dos EUA que restringe o investimento externo na China em certos setores críticos.
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*Com informações do Asia Financial