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Tenda (TEND3) levanta R$ 234 milhões com oferta de ações na B3; saiba o que a empresa vai fazer com o dinheiro

Foto de um prédio ao lado de uma caixa d'água com o logo da Tenda (TEND3)

Edifício da Tenda

Depois de um período sombrio para as incorporadoras na bolsa brasileira devido ao ciclo de alta dos juros recente, a Tenda (TEND3) aproveitou o apetite dos investidores para reequilibrar o balanço e fechou uma captação de quase R$ 235 milhões em uma oferta de ações.

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O preço por ação saiu por R$ 12,50, um pequeno desconto de 1,8% em relação ao preço de fechamento do último pregão, de R$ 12,73. Mas na comparação com as cotações de antes do anúncio da operação, o valor foi 16% menor

A construtora voltada para o público de baixa renda pretendia inicialmente emitir 15 milhões de novas ações. Mas a boa demanda permitiu à companhia colocar o lote extra de 25%, o que ampliou a oferta para 18,75 milhões de papéis TEND3.

Com a emissão, a empresa reforçou o caixa em R$ 234,35 milhões.

De acordo com o comunicado, os recursos captados com a oferta serão destinados para equilibrar a estrutura do capital da Tenda e melhorar o endividamento da empresa. 

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Vale lembrar que não é só a Tenda que está se aproveitando do momento positivo para as construtoras na bolsa. Nos últimos meses, a MRV (MRVE3) e a Direcional (DIRR3) — ambas também voltadas a projetos para o público de menor renda — também movimentaram a B3 com ofertas de ações.

Os detalhes da oferta

As novas ações da Tenda (TEND3) passarão a ser negociadas na bolsa brasileira nesta quarta-feira (6), enquanto a liquidação dos papéis está marcada para o dia 8.

Vale lembrar que a operação foi uma oferta totalmente primária — isto é, com a emissão de novas ações. Por isso, a participação dos atuais acionistas que não participaram do follow-on será diluída.

Após o follow-on, o capital social da Tenda passará a ser de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, dividido em 123.094.246 ações.

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A operação foi coordenada pelos bancos Bradesco BBI e Caixa Econômica Federal.

Reestruturação da dívida da Tenda (TEND3)

Os últimos anos foram difíceis para a Tenda. A disparada dos custos da construção e a taxa de juros elevada fizeram com que a incorporadora encerrasse 2022 com uma dívida de R$ 799,9 milhões, alta de 141% na comparação com o ano anterior.

Entretanto, a construtora vem melhorando o panorama da dívida, de acordo com os últimos resultados. 

A Tenda aproveitou o anúncio da possível nova oferta de ações para informar o avanço nas renegociações com os credores para novas emissões da dívida de até R$ 300 milhões, com vencimentos de curto e médio prazo.

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