A Petrobras (PETR4) é uma das maiores pagadoras de dividendos do mundo — um título que colocou os holofotes — e as críticas — do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob a estatal. Nesta quarta-feira (5) o assunto voltou à tona depois de notícias indicando que a petroleira vai manter a distribuição de proventos referentes ao segundo trimestre na casa de dois dígitos.
Fontes com acesso à discussão dos dividendos disseram ao Broadcast que o investidor vai ficar "satisfeito" com a próxima distribuição dos proventos da Petrobras, que pode não repetir recordes, mas não vai descer perto do mínimo legal de 25% do Lucro Líquido Ajustado previsto na Lei das Estatais.
Segundo as fontes, o anúncio será feito junto com a divulgação do resultado financeiro do segundo trimestre, no dia 3 de agosto.
Em maio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, chegou a afirmar que a mudança no pagamento dos dividendos seria feita de forma gradual, o que afastou o risco de suspensão ou redução drástica dos proventos.
Na ocasião, Prates sinalizou que a distribuição de dividendos da estatal não chegará ao mínimo previsto na Lei das estatais, de 25%, mas também não vai continuar no patamar de 60% atual.
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Com a palavra, a Petrobras
A Petrobras se posicionou oficialmente sobre o assunto nesta quarta-feira (5). Em comunicado, a estatal lembra que seu Conselho de Administração, em reunião realizada em 11 de maio, determinou que a Diretoria Executiva elaborasse uma proposta de aperfeiçoamento da Política de Remuneração aos Acionistas, incluindo a possibilidade de recompra de ações.
A petrolífera ressalta que os estudos para o aperfeiçoamento da Política de Remuneração aos Acionistas estão em andamento e, até hoje, não houve qualquer decisão ou deliberação sobre o tema.
"Dessa forma, a companhia entende que as informações relevantes foram devidamente divulgadas ao mercado, não havendo fato novo a ser reportado", diz a estatal.
E a recompra inédita de ações?
Também circulou hoje a notícia de que a Petrobras pode fazer uma recompra de ações, algo que seria inédito para a estatal.
A operação, muito utilizada por outras empresas do setor, já foi cogitada pela Petrobras no passado — em 2006, a estatal anunciou um programa de recompra, mas nunca foi executado.
Sobre isso, a Petrobras também informa que é uma opção que está sendo avaliada, mas que não há uma decisão até o momento.
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