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Pão de Açúcar (PCAR3) remarca assembleia e quer discutir redução de capital ainda neste mês; veja a nova data

Grupo Pão de Açúcar GPA PCAR3

Fachada de loja do Pão de Açúcar

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) divulgou a segunda chamada para a assembleia geral extraordinária (AGE) que irá deliberar sobre uma alteração para baixo no valor da redução do capital social da companhia.

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A nova data da assembleia é 30 de outubro, às 10 horas, por acesso digital — de acordo com comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A pauta trata da alteração para baixo no valor da redução do capital social. A queda de R$ 7,1 bilhões para R$ 6,6 bilhões refere-se ao ajuste no valor contábil da participação na rede colombiana de supermercados Almacenes Éxito (EXCO32) após a segregação de negócios, concluída em agosto.

Também fará parte da pauta a alteração do artigo 2º do estatuto social da companhia e do seu parágrafo 1º, com o objetivo de "aprimorar e detalhar a redação do objeto social da companhia e de determinadas atividades por ela praticadas", conforme o comunicado.

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Pão de Açúcar vai embolsar quase R$ 800 milhões com a venda do Éxito

Vale relembrar que o Grupo Pão de Açúcar passa por uma reestruturação que inclui venda de ativos não essenciais e a redução de despesas que visa incrementar a eficiência. O processo englobou também a cisão bilionária com o Éxito.

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A companhia e o Casino, controlador do Pão de Açúcar, aceitaram vender o Éxito ao Grupo Calleja, de El Salvador, em OPA que deve ser concluída até o fim do ano.

A combalida rede francesa de supermercados e a varejista brasileira aceitaram a proposta de US$ 0,9053 por ação. A esta cotação, o Éxito é avaliado em US$ 1,175 bilhão — apenas 2% a mais do que na última oferta do bilionário colombiano Jaime Gilinski, que foi recusada.

Depois da cisão do Éxito, o Casino ficou com 34,05% da rede colombiana. Já o Pão de Açúcar reteve 13,31% do capital da empresa.

O Éxito opera mais de 2 mil lojas na Colômbia, além de 96 no Uruguai e 33 na Argentina, segundo números consolidados ao fim de 2022.

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Pelo acordo fechado com o Calleja, o Casino vai embolsar US$ 400 milhões e o Pão de Açúcar vai ficar com US$ 156 milhões. Os valores serão pagos em dinheiro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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