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Ofertas subsequentes de ações na B3 levantam mais de R$ 29 bilhões este ano, com 17 empresas fazendo follow-ons; e ainda deve vir mais por aí

Sede da B3, dona da bolsa de valores brasileira

Sede da B3, dona da bolsa de valores brasileira

Você já deve ter reparado em mais notícias de empresas fazendo ofertas subsequentes de ações (follow-ons) recentemente E a B3 fez a conta: foram 17 follow-ons em 2023 até agora, que levantaram R$ 29,3 bilhões.

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Porém, ainda deve vir mais por aí. Mesmo já perto do fim do ano, a previsão da bolsa brasileira é que o número de ofertas de 2023 ultrapasse o do ano de 2022, quando foram realizados 19 follow-ons. 

No ano passado, o destaque ficou para o follow-on da Eletrobras (ELET3), que sozinho captou R$ 33 bilhões, superando o volume deste ano.

A B3 ainda afirmou que oito, das 17 companhias que levantaram dinheiro na bolsa este ano, fizeram IPO (oferta inicial de ações na bolsa) entre 2020 e 2021.

Segundo Leonardo Resende, superintendente de relacionamento com empresas da B3, o dado mostra que as companhias estão acreditando “na força e capacidade do mercado de capitais em auxiliá-las em seu crescimento”.

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Quais foram as empresas e as maiores ofertas de ações deste ano?

Das 17 ofertas realizadas este ano, a maior delas foi a da BRF (BRFS3), em julho, que levantou R$ 5,4 bilhões. Na operação, a Marfrig (MRFG3) aumentou a sua participação na concorrente BRF.

Veja abaixo os follow-ons de 2023, em ordem cronológica, e os recursos levantados. O histórico de ofertas na B3 também pode ser visto no link.  

A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?

Por que uma empresa faz uma oferta de ações?

Vale lembrar que quando uma empresa tem o capital aberto e já realizou seu IPO, as novas ofertas de ações realizadas no mercado são sempre denominadas subsequentes, também conhecidas como follow-on.

A B3 listou três vantagem de uma companhia fazer um follow-on:

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Uma oferta também pode ser classificada como primária ou secundária, dependendo dos motivos para a realização.

Na oferta primária, é a própria empresa que emite novas ações para o mercado, ampliando o capital social e a base de acionistas. Nesse modelo, os recursos captados vão para o caixa da companhia.

Na oferta secundária, as ações disponibilizadas são de acionistas que colocam seus papéis à venda com a finalidade de reduzir ou finalizar a participação no negócio. Nesse caso, o valor captado vai para esses acionistas.

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