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China desconversa sobre retomada das exportações de carne bovina antes da visita de Lula ao país; ações de frigoríficos não reagem

Imagem: Canva/ Montagem: Isabelle Santos

As ações de frigoríficos da bolsa brasileira têm grandes chances de ganharem destaque, já que as autoridades sanitárias chinesas sinalizaram ao governo brasileiro uma boa notícia. O país deve retomar as importações de carne bovina "oportunamente", após uma reunião bilateral na última terça-feira (07).

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O Ministério da Agricultura brasileiro repassou as últimas informações técnicas a respeito do caso isolado e atípico de encefalopatia espongiforme bovina — doença popularmente conhecida como "mal da vaca louca" — à Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). 

A princípio, a notícia parece positiva, mas não foi capaz de sustentar uma alta das cotações do setor. Os investidores em bolsa estão de olho na crise bancária desencadeada ontem (09) pelo Silicon Valley Bank (SVB). 

Confira o desempenho das empresas de frigoríficos hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,880,93%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,99-0,57%
JBSS3JBS ONR$ 19,45-0,92%
BRFS3BRF ONR$ 6,72-3,86%
Fonte: Broadcast

Relembre o caso de vaca louca em frigorífico no Pará

Enquanto os brasileiros se recuperavam do carnaval, um caso suspeito do “mal da vaca louca” era analisado no município de Marabá, no Pará. 

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Com isso, a China decretou a suspensão das importações até segunda ordem, como manda o protocolo sanitário do país. 

Existem duas formas que a doença se manifesta. A primeira delas é de forma espontânea na natureza — como veio a se confirmar o caso descoberto no Pará — e a segunda é pela ingestão de ração animal contaminada.

O caso menos grave é quando a doença surge de forma espontânea, em que é necessário o abatimento do animal contaminado para evitar a dispersão do vírus. 

Por enquanto, a avaliação do lado brasileiro é de que não há o que ser feito neste momento para a retomada das exportações.

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Ainda assim, o governo mantém a expectativa para desembaraço das vendas externas antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, marcada para o fim do mês.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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