A Itaúsa (ITSA4) está preparada para embolsar uma bolada bilionária com a venda de uma nova fatia da XP, na quinta operação do tipo envolvendo os papéis da corretora.
Desta vez, a dona do Itaú se desfez de 12 milhões de ações classe A da XP, equivalente a 2,27% do capital da companhia.
Com a operação, a Itaúsa passou a deter 23.470.985 de ações da XP, equivalentes a 4,44% do capital total da companhia e 1,53% de seu capital votante.
O negócio rendeu à empresa cerca de R$ 1,1 bilhão, que será destinado ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da holding.
A Itaúsa projeta um impacto positivo de aproximadamente R$ 400 milhões, líquidos de impostos, nos resultados do 2º trimestre de 2023.
De acordo com o comunicado arquivado na CVM, o negócio faz parte da estratégia anunciada pela holding em diminuir sua participação na corretora "por não se tratar de ativo estratégico".
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A Itaúsa (ITSA4) e o desinvestimento
Conhecida pelos dividendos polpudos, a Itaúsa (ITSA4) está confiante de que pode voltar a pagar os seus níveis históricos de proventos nos próximos anos — e o processo de venda da participação na XP Investimentos pode ser combustível para chegar mais rápido a esse objetivo.
O objetivo da holding é zerar a sua participação na corretora, ainda que o CEO da Itaúsa enxergue a XP como uma boa empresa.
Ao longo de 2022, a controladora do Itaú Unibanco vendeu 41 milhões de ações em quatro operações distintas.
Em março, a companhia vendeu 12 milhões de ações da XP por aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Em julho, foram vendidas 7 milhões de ações da XP, por cerca de R$ 665 milhões.
Já em outubro, houve a venda de 6,5 milhões de ações por R$ 600 milhões, enquanto, em novembro, 5,5 milhões de papéis foram vendidos à própria XP por meio de uma operação de block trade.