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Itaú abre recomendação de clientes endinheirados para toda a base de investidores; veja as principais indicações

Fachada de unidade do Itaú Unibanco (ITUB4)

Seja para os mais endinheirados ou para aqueles que recebem alguns milhares de reais ao mês, a estratégia de investimentos do Itaú Unibanco (ITUB4) agora é uma só.

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Liderada por Nicholas McCarthy, a área de estratégia de investimentos do Itaú unificou as recomendações para todos os clientes pessoa física do banco.

Isso inclui os clientes com contas Private (que tenham investido ao menos R$ 5 milhões no banco), Íon e Uniclass (com renda mínima de R$ 5 mil). 

Seja para os milionários ou para aqueles em busca do primeiro milhão, a estratégia é baseada em um princípio: a preservação — e crescimento — do poder aquisitivo. Em termos mais simples: como é possível ganhar dinheiro acima da inflação no longo prazo? 

“Todas as carteiras são iguais. A diferença entre o perfil mais conservador ou de mais risco é o tamanho da posição em cada ativo”, afirma McCarthy, em conversa com jornalistas na sede do Itaú BBA.

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E no atual cenário de juros em queda no Brasil e incerteza sobre o ritmo da economia global, quais classes de investimento estão entre as preferidas do Itaú?

Atualmente, a maior aposta da instituição é em juro real — ou seja, aplicações que garantam um retorno equivalente à inflação mais juros.

Mas a bolsa brasileira também ganhou força nas indicações da equipe de estratégia.

Confira a estratégia de investimentos do Itaú

Sem recomendações de curtíssimo prazo, o Itaú Unibanco possui duas alternativas de alocação: a estratégica de longo prazo, com horizonte de dez anos e reavaliações a cada 3 anos, e a alocação prática, que possui um horizonte de um ano a 24 meses.

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Isso porque, na visão de Nicholas McCarthy, chefe de estratégia do banco, é necessário avaliar o cenário antes de avaliar — e, antes de tudo, saber diferenciar os fundamentos dos ruídos.

“De forma geral, o cliente que é disciplinado e segue as recomendações por inteiro acaba tendo resultados melhores”, afirma.

De acordo com um estudo do Itaú, se o investidor perde apenas os dez melhores dias do ano nos investimentos, ele encerra o período com metade da rentabilidade que conseguiria se tivesse participado dos 250 dias úteis do ano.

Caso o cliente ficasse fora por 20 dias, o resultado seria negativo de todas as formas.

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“Os impactos iniciais e a volatilidade do mercado são sempre duros, mas é preciso ter tempo e tranquilidade para analisar”, destaca McCarthy.

Na alocação estratégica local, o Itaú dá preferência para a renda fixa, com destaque para o Juro Real. Para os investidores mais conservadores, a alocação indicada é totalmente em títulos pós-fixados. 

Bolsa ainda está barata

Já para um perfil intermediário de risco, apesar do protagonismo da renda fixa, a renda variável e os fundos multimercados também surgem como oportunidade de investimento para o banco.

“Ainda está barato para entrar na bolsa”, afirma Nicholas McCarthy. Para o executivo, ativos ligados ao movimento dos juros, como é o caso da bolsa brasileira, estão descontados. 

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Na visão do chefe de estratégia do Itaú, o cenário é positivo para o Brasil. Além do ciclo de corte de juros iniciado pelo Copom em agosto, o contexto internacional também deve ajudar a bolsa local, com destaque para a China.

“Acredito que a preocupação com a China é genuína, o país tem problemas estruturais para crescer, mas ainda há chance de reagir. Pequim deve estabilizar o crescimento e fazer políticas de estímulo na economia, o que ajudaria o Brasil.”

Porém, o cenário lá fora é uma faca de dois gumes. Para McCarthy, o risco da posição em bolsa brasileira é justamente o panorama internacional.

Caso a inflação não arrefeça e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) tenha que manter o ciclo de alta dos juros, o temor de recessão deve crescer, assim como o risco de crédito e o desemprego.

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Vale destacar que a estratégia de “curto prazo” do banco inclui comitês mensais, com discussões sobre o cenário econômico doméstico e internacional para montar a alocação tática.

O banco divide as carteiras recomendadas em quatro perfis, de acordo com o risco. Confira a seguir a alocação sugerida para o portfólio local:

Fonte: Itaú Unibanco

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