Em mais um movimento de expansão de seu portfólio de energia, o Itaú Unibanco (ITUB4) celebrou nesta quarta-feira (21), um acordo de investimento com a Eneva (ENEV3). O banco desembolsou R$ 1 bilhão por uma fatia no capital de uma das subsidiárias da companhia.
A operação envolveu as ações preferenciais com direito à voto restrito na Eneva Participações III — que representam cerca de 15% de seu capital social — e uma reorganização societária dentro do grupo.
A empresa que recebeu o investimento do Itaú será controladora da Parnaíba II Geração de Energia e Parnaíba Geração e Comercialização. Ambas as empresas fazem parte do Complexo Parnaíba, que conta com seis usinas termelétricas.
As companhias já haviam enviado um pedido de análise prévia do Conselho Administrativo de Atividade Econômica (Cade) no início das negociações, em maio. A operação foi aprovada sem ressalvas pelo órgão.
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Itaú também investiu em projeto da Engie (EGIE3)
Vale destacar que o Itaú também já havia anunciado o investimento em um dos projetos de energia eólica da Engie Brasil (EGIE3) no início deste mês.
A instituição financeira desembolsará outro bilhão por uma participação na holding Maracanã Geração de Energia, subsidiária integral da Engie.
A Maracanã atua por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) controladas pela companhia e que serão responsáveis por construir e operar usinas de geração de energia eólica em Gentio do Ouro, cidade na região noroeste do Estado da Bahia.
A holding faz parte do Conjunto Eólico Serra do Assuará. O projeto tem capacidade instalada total já outorgada de 882 megawatts (MW) e é composto por 24 parques eólicos.
O investimento será feito por meio de uma emissão de ações privadas da empresa. Após a operação, o Itaú ficará com 12,34% do capital da Maracanã, enquanto a companhia energética manterá uma participação de 87,66%.