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Hapvida (HAPV3) segue com “pressão alta”, mas pode subir ainda mais na bolsa, diz Itaú BBA

foto de prédio da Hapvida (HAPV3)

Prédio da Hapvida

Um paciente com pressão alta geralmente inspira cuidados, mas com a Hapvida é diferente. Mesmo com alguns fatores de risco, o Itaú BBA recomenda levar as ações HAPV3 para casa.

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O banco reafirmou nesta quarta-feira (5) a indicação de compra para os papéis da empresa e elevou o preço-alvo de R$ 5,30 para R$ 6,00 — o que representa um potencial de valorização de 39% com relação ao fechamento de terça-feira (4). 

A principal motivação para o Itaú BBA fazer a atualização para Hapvida foi a premissa de custo de capital próprio, que passou de 14,4% para 13,9%. 

Por volta de 13h50, os papéis HAPV3 subiam 1,16%, cotados a R$ 4,38. No ano, as ações da empresa acumulam perda de 14%. 

Hapvida: a pressão está alta

O Itaú BBA diagnosticou alguns fatores que provocam pressão sobre a Hapvida no momento, entre eles, a perda líquida de 56 mil beneficiários no trimestre — provavelmente influenciada pela implementação de aumentos substanciais de preços e pela descontinuação de carteiras não lucrativas.

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Além disso, o banco aponta a sazonalidade como outro fator de pressão, dessa vez sobre o caixa, fazendo um contraponto ao rígido controle de custos. 

O piso do enfermeiros

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou a decisão final na última segunda-feira, definindo que a implementação do piso salarial para enfermeiros do setor privado deve ser precedida de negociação coletiva entre empresas e sindicatos. 

Pela primeira vez, o Itaú BBA incorporou o impacto da decisão em seus cálculos. Segundo o banco, a Hapvida deve ser ajudada por fatores atenuantes, como:

Segundo o Itaú BBA, esses elementos podem mitigar o impacto total da implementação do piso salarial para enfermeiros que, anteriormente, estava projetado para atingir até 1,2% da receita líquida da empresa. 

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As projeções para Hapvida

Em linha com os últimos dados disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e os primeiros sinais compartilhados durante o dia do investidor, o Itaú BBA atualizou as projeções para Hapvida. 

O banco estima um crescimento médio do ticket de 10% em 2023 e 12% em 2024. 

Além disso, calcula uma perda orgânica líquida de 210 mil beneficiários em 2023, mas, por outro lado, vê um crescimento da receita líquida de 17% em 2023 e 11% em 2024. 

O Itaú BBA projeta ainda lucro líquido de R$ 1,545 bilhão — sem os efeitos do piso salarial, a estimativa seria de R$ 1,701 bilhão. 

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